Vou escrever porque esse Fernando falou abobrinha. Não há furo no roteiro. O Truman é um filho para o Julian, como ele mesmo diz, e não poderia simplesmente ficar em um abrigo ou com a ex mulher. Quanto à prima, ele diz que ela mora num apartamento e não pode ficar com ele, só prestar atenção. E não foi sacanagem, foi a entrega de um filho a um amigo, foi um ato de extremo amor, respeito e confiança. Filme maravilhoso, mistura perfeita de drama e comédia, com um Darín, como sempre, impecável, fazendo toda a diferença. Sobre a morte, mas também sobre a vida, desespero,mas também esperança e amor. Só tem que ser bem interpretado, rs
Achei linda a Paula,(italiana) prima de Julian, que transa com Tomás depois de uma discussão acalorada entre os dois como se fosse uma descarga de energia. Parece que ela "assistia" também o primo, separado da mulher, Glória, talvez por compaixão.
Outro lance é quando Julian vê pessoas conhecidas na mesa adiante no restaurante e comenta com o amigo que o casal viu e fez que não viu. Advertido pelo Tomás ele replica ser natural, pois as pessoas não sabem o que dizer a um doente terminal. Em seguida levanta-se e vai cumprimentar os conhecidos.
Outrossim, por que não deixa o cão com a prima, ou com a ex-mulher, ou numa creche para adoção? O amigo ter que levar o animal de avião para o Canadá, sem aviso prévio , de surpresa, é sacanagem do Julian.
O abraço do filho de despedida na Holanda foi tocante.
Enfim, o filme foi bom, apesar de lances discutíveis do roteiro.
Anderson12 de abril de 2016
Excelente texto, excelente crítica. Adoro os dois atores e, depois do que você escreveu, já tenho meu programa garantido para o próximo fim de semana.
Excelente resenha crítica. Parabéns.
Vou escrever porque esse Fernando falou abobrinha. Não há furo no roteiro. O Truman é um filho para o Julian, como ele mesmo diz, e não poderia simplesmente ficar em um abrigo ou com a ex mulher. Quanto à prima, ele diz que ela mora num apartamento e não pode ficar com ele, só prestar atenção. E não foi sacanagem, foi a entrega de um filho a um amigo, foi um ato de extremo amor, respeito e confiança. Filme maravilhoso, mistura perfeita de drama e comédia, com um Darín, como sempre, impecável, fazendo toda a diferença. Sobre a morte, mas também sobre a vida, desespero,mas também esperança e amor. Só tem que ser bem interpretado, rs
Achei linda a Paula,(italiana) prima de Julian, que transa com Tomás depois de uma discussão acalorada entre os dois como se fosse uma descarga de energia. Parece que ela "assistia" também o primo, separado da mulher, Glória, talvez por compaixão. Outro lance é quando Julian vê pessoas conhecidas na mesa adiante no restaurante e comenta com o amigo que o casal viu e fez que não viu. Advertido pelo Tomás ele replica ser natural, pois as pessoas não sabem o que dizer a um doente terminal. Em seguida levanta-se e vai cumprimentar os conhecidos. Outrossim, por que não deixa o cão com a prima, ou com a ex-mulher, ou numa creche para adoção? O amigo ter que levar o animal de avião para o Canadá, sem aviso prévio , de surpresa, é sacanagem do Julian. O abraço do filho de despedida na Holanda foi tocante. Enfim, o filme foi bom, apesar de lances discutíveis do roteiro.
Excelente texto, excelente crítica. Adoro os dois atores e, depois do que você escreveu, já tenho meu programa garantido para o próximo fim de semana.