Durante o mês de junho, estamos realizando Lives diárias na nossa conta oficial do Instagram (@papodecinema) com os indicados ao 25º Prêmio Guarani do Cinema Brasileiro. E, de vez em quando, papo vai, papo vem, surge alguma informação quentinha nessa interação com nomes essenciais do cinema brasileiro. Na conversa que tivemos com Silvero Pereira, indicado a Melhor Ator Coadjuvante por Bacurau (2019), o ator mencionou que chegou a ter conversas com os diretores Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles a respeito da possibilidade de expandir o universo riquíssimo do filme premiado no Festival de Cannes 2019. Dentre as opções ventiladas, um spin-off centrado em Lunga, um dos personagens mais marcantes do filme. Na semana seguinte, mais precisamente na terça-feira, 9, fizemos uma Live com Juliano, Kleber e Emilie Lesclaux, produtora do filme. Claro, o assunto veio à tona.
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“Acho que realmente o universo de Bacurau nos permite pensar em inúmeras ideias. Existe sim essa possibilidade. Sendo bem direto. Estamos discutindo. Temos outros projetos, outros filmes a serem feitos. É cedo para garantir qualquer coisa, mas ao mesmo tempo a gente está super aberto. Enfim, é mesmo uma possibilidade”, disse Juliano ao ser questionado sobre a expansão do universo do filme em outras produções. Mas tarde, dentro da mesma Live, perguntamos a Kleber e Emilie a mesma coisa. “Só de ir novamente àquele lugar exibir o filme já despertou esse desejo de rodar outra produção por lá. A vontade é enorme, há material, mas a gente ainda não tem um projeto concreto. Falamos sobre isso às vezes, mas não vamos fazer por fazer, precisamos de uma grande ideia e uma convergência de nossas disponibilidades. Quando for possível alinhar esses planetas, espero que a gente possa fazer algo”, disse Emilie.
“Recentemente, descobri porque tanta gente faz sequências (…). Entendi porque as pessoas se aventuram no segundo filme. Claro, para a maioria é uma questão financeira. Mas o que sinto, o que Juliano sente, o que muita gente da equipe sente, é uma vontade de voltar engatinhando para aquele universo, viver um pouco daquilo de novo. Mas não queremos cair na armadilha de apressar para fazer qualquer coisa e chamar de Bacurau. Para investir tanto tempo da vida para fazer um filme, é preciso se certificar de ter algo bom. Se a gente encontrar essa história, sim, quero muito fazer. Existem alguns lampejos, mas precisamos levar isso a sério. A ideia de voltar a Bacurau me agrada bastante”. Estamos torcendo desde já!
Para assistir a esse bate-papo completo, basta acessar o Instagram @papodecinema e conferi-lo no IGTV!
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