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O clássico é imbatível, e todo mundo está bem ciente disso. O Ben-Hur de 1959, dirigido por William Wyler e estrelado por Charlton Heston, é um dos recordistas do Oscar, tendo vencido em 11 categorias – entre elas as de Melhor Filme, Direção e Ator. Nenhum outro longa até hoje superou esta marca, e apenas dois – Titanic (1996) e O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei (2003) – a igualaram. Por isso que o diretor Timur Bekmambetov decidiu seguir outro caminho na refilmagem da história de Judah Ben-Hur, o príncipe judeu que é falsamente acusado por seu irmão de criação e, por isso, acaba prisioneiro do Império Romano. Somente anos depois é que o herói consegue dar a volta por cima, se colocando ao lado de seu inimigo em uma eletrizante disputa de bigas. O Ben-Hur aposta nas cenas de ação e no carisma de astros como Jack Huston, no papel-título, e o brasileiro Rodrigo Santoro, que aparece como Jesus Cristo, cuja trajetória se vê entrelaçada com a do protagonista. No final do mês de Julho, os dois estiveram em São Paulo participando da primeira exibição pública do filme, e o Papo de Cinema esteve presente. O editor-chefe Robledo Milani foi até a capital paulista e conversou com exclusividade com os dois atores. Confira a seguir o bate-papo inédito e exclusivo com Santoro, que falou sobre a comparação deste com o longa anterior, sobre como foi personificar um personagem tão importante e quais foram suas maiores inspirações para encarar esse desafio. Confira!

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é crítico de cinema, presidente da ACCIRS - Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul (gestão 2016-2018), e membro fundador da ABRACCINE - Associação Brasileira de Críticos de Cinema. Já atuou na televisão, jornal, rádio, revista e internet. Participou como autor dos livros Contos da Oficina 34 (2005) e 100 Melhores Filmes Brasileiros (2016). Criador e editor-chefe do portal Papo de Cinema.
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