andre arteche papo de cinema 01André Arteche é gaúcho de Porto Alegre, e conheceu pela primeira vez o gosto do sucesso ao ser escolhido pelo diretor Jorge Furtado para ser o protagonista da comédia juvenil Houve Uma Vez Dois Verões (2002), filme que marcou a estreia como realizador de longas-metragens do cineasta e acabou virando um sucesso cult em todo o país. Nesta última década, apesar de ter tido outras participações no cinema, Arteche tem se dedicado mais à televisão, marcando presença em novelas populares como Caminho das Índias (2009), em que interpretou o antenado Indra, e Ti Ti Ti (2010), em que apareceu como o carismático Julinho, um rapaz gay que perdia o namorado (interpretado por Gustavo Leão) logo no começo da trama.

Mas agora André Arteche está de volta ao sul, após anos morando no Rio de Janeiro. Não se trata de um retorno definitivo, mas apenas para participar como protagonista dos dois longas da saga Os Senhores da Guerra, de Tabajara Ruas. Filmados com a diferença de meses, tanto Passo das Carretas (a primeira parte) quanto Passo da Cruz (a sequência) serão lançados nos cinemas quase que simultaneamente, com previsão para o segundo semestre de 2013. Uma aposta arriscada e inédita no cinema nacional, mas que tem tudo para dar certo devido ao alto nível de qualidade da produção. Enquanto isso, a gente descobre um pouco mais sobre as preferências cinéfilas do ator.

 

Qual o seu filme favorito?
Eu gosto, claro, de muitos, adoro cinema. Mas tenho um carinho especial por O Garoto (1921), do Charles Chaplin. Esse é um filme que sempre me emociona, não importa quantas vezes já o tenha visto.

 

Dos filmes em cartaz, dos últimos que você viu, qual recomendaria?
Não cheguei a ver no cinema, mas aluguei em DVD e fiquei encantado com As Aventuras de Pi (2012), do Ang Lee. É um filme que tem uma abordagem psicanalítica e visual muito interessante. Vale muito a pena!

 

Se a sua vida fosse um filme, qual seria o título?
(risos) Se a minha vida fosse um filme? (Após muito pensar) Em busca da evolução! É meio cafona, eu sei, mas é isso mesmo…

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é crítico de cinema, presidente da ACCIRS - Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul (gestão 2016-2018), e membro fundador da ABRACCINE - Associação Brasileira de Críticos de Cinema. Já atuou na televisão, jornal, rádio, revista e internet. Participou como autor dos livros Contos da Oficina 34 (2005) e 100 Melhores Filmes Brasileiros (2016). Criador e editor-chefe do portal Papo de Cinema.
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