Qual seu filme favorito?
Tenho milhares. Poderia citar um que curto muito o roteiro, Amores Brutos (2000). Adora essa trilogia do Alejandro González Iñarritu (junto com 21 Gramas, 2003, e Babel, 2006). A estrutura do roteiro deste primeiro filme, as interpretações dos atores, a forma como ele filmou a briga dos cachorros. O Gael Garcia Bernal está muito bem, acho que foi o primeiro filme dele de destaque. Outro filme que gosto bastante também é O Artista (2001), longa francês, vencedor do Oscar. Sabe, entrei acidentalmente no cinema, logo veio aquela estranheza… sabe, filme mudo? Mas sentei e fiquei maravilhado!
Qual outra cinebiografia você admira?
Não que tenha me inspirado, pois não é bem essa a palavra, mas gosto muito do Ray (2004), sobre o Ray Charles. O Jamie Foxx foi a primeira possibilidade que pensei ao começar o trabalho no Tim Maia, pois ele fez uma reprodução muito fiel, do corporal até na voz. “Pô, será que consigo fazer o mesmo?”, era o que eu pensava! Mas é quando a gente percebe que era outra coisa, outras fontes. Notável o trabalho dele, como o Ray Charles, que também era um cara da música. Aquilo me empolgou, e a imagem ajuda a te transportar pra aquela época!
Qual filme recente você recomendaria?
Recomendaria Na Quebrada (2014), que é um longa nacional bonito que todo mundo tá falando muito bem. Tem a mesma origem que a minha, muito sangue na veia, com cara, coragem e quebrando barreiras. Outro que gostei foi o Trash: A Esperança vem do Lixo (2014), que achei muito legal!
Se a sua vida fosse um filme, qual seria o título?
Em Busca de um Sonho! Porque ser ator era um sonho distante, e a cada dia consigo concretizá-lo mais um pouco. Esta é uma profissão que me encanta, e por mais filmes que tenha feito, sempre há novas surpresas. Como Tim Maia, que foi meu primeiro protagonista. Outro nome que poderia ser é Atrás do Próximo Passo!