CineCelebridade :: Bruna Linzmeyer

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Robledo Milani

Nascida em Corupá, pequena cidade do interior de Santa Catarina, Bruna Linzmeyer chamou atenção do grande público pela primeira vez ao participar do concurso Garota Verão, da RBS TV (emissora afiliada da Rede Globo). Aos 16 anos, no entanto, deixou a família e foi viver em São Paulo, com o intuito de estudar atuação. Os primeiros testes começaram a aparecer, durante o curso montou uma peça de teatro com os amigos, e logo em seguida estava estreando na televisão na minissérie Afinal, O Que Querem as Mulheres?, de Luiz Fernando Carvalho. O passo seguinte foi dado neste ano, ao participar pela primeira vez de uma produção cinematográfica ao ser chamada por Carlos Saldanha para estrelar, ao lado de Rodrigo Santoro, um dos episódio dos projeto coletivo Rio, Eu Te Amo (2014). Foi durante o lançamento deste trabalho mais recente que a atriz conversou com exclusividade com o Papo de Cinema e revelou em primeira mão seus filmes favoritos. Confira!

 

Qual o seu filme favorito?
A resposta para essa pergunta depende muito do meu estado de humor. Hoje, eu diria, com tudo que vi e também já vivi fora do Brasil, a pessoa que me tornei, poderia afirmar que a maior identificação foi com Holy Motors (2012), do Leos Carax. Este filme me deixou muito emocionada, pois fala exatamente o que penso sobre a vida, são muitas coisas em uma, que depende muito do olhar que você colocar sobre elas. Está lá a mendiga, o pai de cinco filhos, o trabalhador de 18 horas por dia… A cada segundo é um filme diferente, uma homenagem ao que é ser humano, com toda a nossa vulnerabilidade. A maneira como lidar com as pessoas, as fantasias de cada um… É um filme que me fez viajar muito!

 

Qual filme recente você recomendaria?
Nenhum me tocou especialmente… vi um que achei muito singular, da Paula Gaitán, o Exilados do Vulcão (2013), e achei lindo. Outro, esse até mais recente, que mexeu comigo foi o Praia do Futuro (2014). Esse me tocou especialmente, acho que é muito subjetivo, imagético, embarquei de cabeça na onda que o filme propõe. Achei minimalista e profundo ao mesmo tempo!

 

Se a sua vida fosse um filme, qual seria o título?
Não sei, não mesmo… Acho que talvez poderia ser “Talvez Não Sei”. Pensando nisso a gente vai vivendo a vida, cada segundo se transforma uma nova pessoa, tudo que sabia já não sabe mais!

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é crítico de cinema, presidente da ACCIRS - Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul (gestão 2016-2018), e membro fundador da ABRACCINE - Associação Brasileira de Críticos de Cinema. Já atuou na televisão, jornal, rádio, revista e internet. Participou como autor dos livros Contos da Oficina 34 (2005) e 100 Melhores Filmes Brasileiros (2016). Criador e editor-chefe do portal Papo de Cinema.

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