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20141007 diretora caru alves de souza papo de cinemaCaru Alves de Souza estreou com o pé direito na carreira cinematográfica. Diretor, produtora e roteirista paulistana, é filha da consagrada Tata Amaral, de quem é sócia na produtora Tangerina Entretenimento, responsável por títulos como Antônia (2006), da própria Tata, e De Menor (2013), estreia de Caru como realizadora de longas-metragens, após alguns curtas, documentários e trabalhos para televisão. E esse começo não poderia ter sido melhor: de cara ganhou o prêmio de Melhor Filme no Festival do Rio. Agora que o filme já está em cartaz por todo o Brasil, a cineasta conversou com o Papo de Cinema e revelou com exclusividade seus filmes favoritos. Confira!

 

Qual seu filme favorito?
O meu filme favorito muda a toda hora. Neste momento, é Vida sem Destino (Gummo, EUA, 1997), do Harmony Korine. Este é o mesmo cara que escreveu o Kids (1995), do Larry Clark, e esse filme tem uma pegada parecida. Ganhou o prêmio da crítica no Festival de Veneza e foi premiado também nos festivais de Rotterdam e Gijón, mas é quase desconhecido no Brasil. Vale a pena ir atrás.

 

Dos últimos filmes a que você assistiu, qual recomendaria?
Faz um tempo que não vou ao cinema por conta do lançamento do De Menor (2013). Na televisão, vi O Abrigo (2011), do Jeff Nichols e pirei com o filme. No cinema, vi O Mercado de Notícias (2014), do Jorge Furtado, e foi um filme que me marcou muito pela reflexão que ele coloca pertinentemente nesta época de eleições. Recomendaria esses dois filmes.

 

Se a sua vida fosse um filme, qual seria o título?
Putz, depende da fase da vida, né? Tem que ser um título que já existe? Se sim, vejamos… Na infância seria Os Goonies (1985), na adolescência, Jovens, Loucos e Rebeldes (1993), no início da vida adulta, Frances Ha (2012). Hoje em dia, Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos (1988)! (risos)

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Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.

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