Daniel de Oliveira nasceu há 37 anos, mas faz exatamente uma década que ele habita com sucesso o cenário cultural brasileiro, quando estreou nos cinemas como protagonista de Cazuza: O Tempo Não Pára (2004), cinebiografia do ídolo musical vista por mais de três milhões de espectadores. Desde então ele próprio não parou mais: já foram quase vinte longas-metragens, sendo cinco deles nos dois últimos anos. Somente em 2014 circulou pelos mais importantes festivais brasileiros com novos trabalhos: em Recife e Brasília, com Romance Policial (2014), em Paulínia e no Rio de Janeiro, com Sangue Azul (2014), e em Gramado e em Fortaleza, com A Estrada 47 (2013). E enquanto estes títulos não chegam às telas – todos são ainda inéditos no circuito comercial – confira esse bate-papo exclusivo que tivemos com o ator, que revelou em primeira mão seus filmes favoritos!
Qual o seu filme favorito?
Outro dia tava assistindo ao O Poderoso Chefão (1972) de novo. Peguei na televisão já na metade, mas mesmo assim tive que parar e ficar até o final. É muito incrível, com certeza um dos melhores que já vi. Morei em Buenos Aires numa época, pra me preparar e ‘hablar español’, e me lembro que havia algumas cópias de filmes clássicos nos cinemas, e esse era um deles. Fui três vezes assistir ao Poderoso Chefão! Três noites seguidas, porque queria ver na tela grande e consegui, fazendo o mesmo programa três vezes! É um baita filme!
Qual filme recente você recomenda?
To com o Sangue Azul na cabeça, que adorei ter feito e curti mais ainda assistir. E, pensando nele, poderia falar também de Azul é a Cor Mais Quente (2013), que achei incrível! A atuação daquela garota, a Adèle, pra começar, já é fenomenal. E tem ainda toda a transformação que ela enfrenta. É impressionante perceber o quanto uma atriz pode amadurecer durante o processo de realização de um mesmo filme, fazendo isso refletir na tela e chegando até a gente. É fantástico! Essa menina é uma revelação!
Se a sua vida fosse um filme, qual seria o título?
Difícil essa aí… acho que somos tantos nomes durante a vida, uma pessoa não é só um título, porque resume muito. Quando pensamos numa biografia, como a que o Julinho (Andrade) fez há pouco: imagina uma vida como a do Paulo Coelho resumida em apenas duas horas? Um cara tão rico de histórias… ou as que eu vivi, como a do Cazuza… cara, como ele dizia, ‘o tempo não pára’! Podia ser o meu título também.
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