O ator sueco Joel Kinnaman está vivendo um dos melhores anos de sua vida. Além de ter sido confimada a quarta – e última – temporada do seriado The Killing, do qual ele é um dos protagonistas desde 2011, ele contou também com sua primeira oportunidade como astro principal de um grande projeto para a tela grande: RoboCop! O remake do sucesso de 1987, agora com direção do brasileiro José Padilha, já arrecadou mais de US$ 220 milhões nas bilheterias de todo o mundo (bem mais do que o dobro do orçamento de US$ 100 milhões) e segue em cartaz em diversos países, inclusive no Brasil. Foi durante sua passagem pelo Rio de Janeiro para divulgar esse último trabalho que o ator conversou com o Papo de Cinema, revelando seus favoritos na sétima arte. Confira!
Você é um cinéfilo?
Sim, acho que sou. Quer dizer, não assisto a tudo, mas vejo uma boa parte de filmes chatos e bons.
E filmes brasileiros, você assiste?
Eu não vi tantos quanto gostaria, vi apenas alguns. Vi todos os do José Padilha, vi Cidade de Deus (2002), Cidade dos Homens (2007), vi toda a série. Acerola e Laranjinha, não é mesmo? Adoro as histórias, mas não tenho sido muito aplicado… Filmes sul-americanos, preciso fazer meu tema de casa!
Você gosta de filmes suecos? Bergman, por exemplo?
Sim. Quer dizer, não gosto de tudo que o Bergman fez, ele sempre foi maior e mais reconhecido em outros países do que na Suécia. É um grande ícone para os suecos, evidentemente, mas a proporção é outra. Acho que a Suécia é um país tão ateísta e ele se rebelava tanto contra a religião… Muitos dos seus temas eram mais poderosos e mais cristãos, faziam mais sentido em países latinos do que na Suécia. E isso não era tão perigoso. Mas enquanto cineasta, claro, ele era um gênio.
Qual seu filme preferido de Bergman?
Eu acho que Persona (1966). Mas também amo Fanny & Alexander (1982). Quer dizer, acho que esse é o meu preferido.
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