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20150324 julia rabello papo de cinema e1427163593206Nascida no dia 16 de agosto de 1981, a atriz e comediante Júlia Rabello se tornou conhecida em todo o Brasil como integrante do grupo humorístico Porta dos Fundos, que semanalmente publica novos vídeo em seu canal no YouTube. Mas engana-se quem a conhece apenas pela internet. Sua carreira começou muito antes, no teatro – possui participações em mais de 15 montagens – e já passou também pela televisão – como na telenovela Malhação (2008) ou no cômico Vai Que Cola (2013) – e, é claro, pelo cinema. Somente em 2014 ela esteve em nada menos do que em quatro filmes diferentes, e já tem outros marcados para este ano, como a comédia Desculpe o Transtorno. E enquanto estes novos trabalhos não chegam à tela grande – e nem à telinha – a estrela conversou com exclusividade com o Papo de Cinema, revelando seus filmes favoritos. Confira!

 

Qual seu filme favorito?
Não sei dizer um só. Por exemplo, amo o Chaplin, é um dos meus diretores e atores favoritos de todos os tempos. Acho O Garoto (1921) um dos melhores, muito emocionante. Assim como Luzes da Ribalta (1952), que também amo, ou O Grande Ditador (1940), que é espetacular. Ele foi muito bem sucedido em fazer esse palhaço, traduzia como poucos as emoções humanas, tinha alto poder de sofisticação, de se apropriar das emoções humanas, sempre com um olhar analítico, que funcionava tanto como crítica como também com os espectadores. Era de ficar completamente envolvido, genial em ambos os caminhos, e isso me emociona muito. Outra que amo é Meryl Streep, agora pensando numa artista mais contemporânea. Recentemente vi As Pontes de Madison (1995), uma interpretação muito bonita. São filmes de sentimentos humanos, como alegria, paixão, tristeza. E é muito bonito ver um profissional usar cada uma destas emoções com tanta competência à serviço da arte.

 

Qual comédia você mais gosta?
Cara, vi uma maravilhosa, Missão Madrinha de Casamento (2011), que adorei do início ao fim. E comédia moderna, ácida, as protagonistas são mulheres – que é mais difícil de ver, pois normalmente são homens – e é também romântica, o que foi muito interessante. As atrizes são sensacionais, com um tempo de humor maravilhoso. Não comentando, mas vivendo de fato, graças a um roteiro bem elaborado, direção contemporânea, sem barriga. A minha preferida era a Melissa McCarthy, que tá incrível, mereceu ser indicada ao Oscar.

 

Qual filme recente você recomendaria?
Tem um ótimo chamado A Noite da Virada (2014), já ouviu falar? (risos) Mas sem brincadeiras, faz um tempinho que não vou ao cinema. To louca pra ver Relatos Selvagens (2014), sou louca pelo Ricardo Darin… apaixonada!

 

Se a sua vida fosse um filme, qual seria o título?
Não sei. Essa é uma pergunta difícil… Não vem uma resposta óbvia, teria que pensar mais… mas acho que será uma Tragicomédia! Uma dramédia!

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é crítico de cinema, presidente da ACCIRS - Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul (gestão 2016-2018), e membro fundador da ABRACCINE - Associação Brasileira de Críticos de Cinema. Já atuou na televisão, jornal, rádio, revista e internet. Participou como autor dos livros Contos da Oficina 34 (2005) e 100 Melhores Filmes Brasileiros (2016). Criador e editor-chefe do portal Papo de Cinema.
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