Qual o seu filme favorito?
Ah, com certeza eu diria Os Amantes do Círculo Polar (1998), do Julio Medem. Gosto muito do cinema lúdico, e admiro muito essa pegada latina do filme. Inclusive, fiz uma cena com o Nancho Novo, que é um dos atores. Nós trabalhamos juntos em Não Pare na Pista, e foi muito legal. Sabe, demorei para sacar que era ele, foi muita coincidência. No dia da gravação olhava pra ele e pensava comigo “esse cara é muito familiar”, porque na época esse já era meu filme preferido. Sempre foi. Até que me dei conta, o que me emocionou muito. Nós conversamos a respeito, falei pra ele da minha admiração, foi bem bacana. É um filme que gosto muito, mesmo.
E cinebiografia, tens alguma que admira mais?
Ah, claro. Acho que a do Serge Gainsbourg – Gainsbourg: O Homem que Amava as Mulheres (2010) – é a melhor de todas. Ela também vai por esse lado lúdico. Acho maravilhoso. Foi, inclusive, um dos filmes que assisti para me preparar para incorporar o Paulo Coelho. Foi uma grande inspiração.
Tem algum filme recente que você recomenda?
Alabama Monroe (2013). É muito bom. Tem uma história maravilhosa. Não sei exatamente porque que gostei tanto, só posso dizer que embarquei por completo no filme, achei fantástico. Foi até indicado ao Oscar como Filme Estrangeiro, se não me engano. Nem sabia, pois fui vê-lo há pouco tempo, na televisão, e fiquei encantado. Achei sensacional.
Se a sua vida fosse um filme, qual seria o título?
(pensa) Como seria o título? Hã… Pergunta difícil. Poderia ser… sei lá… Um Ator e seus Fantasmas? Pode ser, tá bom. (risos)