Um dos atores mais populares e reconhecidos do cenário artístico nacional, Marcelo Serrado tem vivido um momento singular em sua carreira. Após estrear na televisão ainda nos anos 1980 como galã bom moço, ele arriscou sua primeira experiência no cinema no infantil Super Colosso (1995), para somente com a virada do século começar a se aventurar por trabalhos mais sérios, como o drama romântico Noite de São João (2003), que lhe valeu um kikito de Melhor Ator no Festival de Gramado. Desde então foram mais novelas, peças e filmes, sempre com boa aceitação do público. E após ser o protagonista de Crô (2013), adaptação para a tela grande do personagem de grande sucesso na telinha, ele está de volta aos cinemas no multinacional Rio, Eu Te Amo (2014), mais uma vez vivendo um homossexual, dessa vez de romance assumido com o australiano Ryan Kwanten (o Jason do seriado True Blood, 2008-2014). Foi durante o lançamento deste novo projeto que o ator conversou com exclusividade com o Papo de Cinema e revelou em primeira mão seus filmes favoritos. Confira!
Qual o seu filme favorito?
Cara, eu gosto muito de cinema, não só como passatempo, mas também para ficar estudando o trabalho dos meus colegas. E, pensando nisso, não tem como não ser Scarface (1983), que pra mim é um dos melhores trabalhos do Al Pacino. Ele está realmente fascinante, com uma interpretação visceral, de total entrega. Aquilo é o que quero conseguir fazer um dia, com sorte. Além de ser um filme muito bem feito, realizado com extremo cuidado. É um clássico.
Você viu recentemente algum filme que recomendaria?
Fiquei positivamente surpreso com o Ela (2013), do Spike Jonze. É um filme que fui ao cinema conferir sem muita expectativas, não tinha lido nada a respeito. Depois que fui ver que estava no Oscar, que o diretor era badalado, do trabalho que o Joaquin Phoenix havia feito e tal. Mas o que me chamou a atenção ali foi a história, foi o que me conquistou. Virei fã do Jonze, já vi todos os trabalhos dele, e o Joaquin dá um show! É um longa que fala muito da realidade de hoje em dia, sobre como as pessoas se comportam uma com as outras e também na sua intimidade. É o poder da internet ditando nossas relações. É um assunto que me interessa muito, e fiquei com isso durante muito tempo na cabeça, ainda pensando a respeito.
Se a sua vida fosse um filme, qual seria o título?
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As duas abas seguintes alteram o conteúdo abaixo. é crítico de cinema, presidente da ACCIRS - Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul (gestão 2016-2018), e membro fundador da ABRACCINE - Associação Brasileira de Críticos de Cinema. Já atuou na televisão, jornal, rádio, revista e internet. Participou como autor dos livros Contos da Oficina 34 (2005) e 100 Melhores Filmes Brasileiros (2016). Criador e editor-chefe do portal Papo de Cinema.
