Paulo Henrique Fontenelle nasceu no Rio de Janeiro em 8 de dezembro de 1970, e desde pequeno demonstrou interesse pelas artes visuais. Sua relação com o cinema, no entanto, só foi dar seus primeiros passos muito tempo depois, ao produzir, dirigir, roteirizar e editar o documentário em curta-metragem Mauro Shampoo (2006), em parceria com Leonardo Cunha Lima, sobre um jogador de futebol do ‘pior time de todos os tempos’ que em toda a sua carreira fez apenas um gol e ganhava a vida como cabelereiro em Recife. Desde então tem investido em outros projetos documentais, como os bem-sucedidos Loki: Arnaldo Baptista (2008), premiado no Festival de Cinema Brasileiro de Miami, e Dossiê Jango (2013), indicado ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. Seu último trabalho a chegar às telas, no entanto, foi o elogiado Cássia Eller (2014), emocionante documentário biográfico sobre a cantora brasileira falecida em 2001. E foi durante o lançamento deste longa, que ainda segue em cartaz em muitas cidades, que o cineasta conversou com exclusividade com o Papo de Cinema e revelou seus filmes favoritos. Confira!
Qual seu filme favorito e por que?
Magnólia (1999). É um espetáculo de direção, de utilização da trilha sonora, de montagem, fotografia e interpretação. O filme toca em temas muito importantes para mim e expandiu minha mente quando o vi. Quando o assisti no cinema, em 2000, eu estava desanimado e quase desistindo do cinema. Ver Magnólia me fez mudar de ideia e seguir adiante.
Qual filme recente que você viu e recomenda?
Dessa última leva de filmes ‘oscarizados’, gostei muito de Boyhood: Da Infância à Juventude (2014) e de O Grande Hotel Budapeste (2014), eram os meus favoritos. No ano passado estava torcendo por Ela (2013), que tem um roteiro genial. E recomendo também um documentário brasileiro muito bom chamado Democracia Em Preto e Branco (2014). Imperdível.
Se a sua vida fosse um filme, qual seria o título?
“Tudo Acontece em FontenelleTown”
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