Qual seu filme favorito?
Era Uma Vez na América (1984) é um filme que me levou de cinéfilo a cineasta, e acabei de rever uma cópia restaurada, estou com ele muito vivo dentro de mim. Acho que, primeiro, é um gênero que me interessa como cinéfilo, essa coisa do gangster, tem uma estrutura de western, a música, os enquadramentos. Sou louco pela Jennifer Connelly, e esse foi o primeiro filme, uma guria linda. Era o objeto de amor profundo do De Niro… é fantástico! E a forma de filmar do Sergio Leone nesse filme, que depois foi restaurado pela Fundação do Scorsese, é incrível. Há uma cópia em blu-ray que vem junto um livro que conta com vários episódios do set. Humildemente, me identifiquei com várias passagens, e gostei ainda mais!
Qual sua cinebiografia favorita?
Vi todas para fazer o Trinta, acredite (risos)! A gente vai buscar, principalmente quando está fazendo o roteiro, tudo que é referência. Gosto muito da do Ray Charles – Ray (2004) – que é excelente! Tem uma do Beethoven, Minha Amada Imortal (1994), que foi muito criticada, mas gostei muito, também.
Qual filme recente você recomenda?
Relatos Selvagens (2014), que é um ótimo filme pro mundo que vivemos hoje, esse mundo cão. Gosto da história do Bombitas, aquela com o Darín. É bem aquilo, vivemos no nosso cotidiano, nas cidades grandes, e a imbecilidade das máquinas toma conta. E a última, do casamento, é também sensacional!
Se a sua vida fosse um filme, qual seria o título?
Unbreakable! Se eu contar, você entenderia… (risos)! Sou a ovelha negra de uma família que não acredita de cinema. Meu pai é gaúcho de Bagé, queria que eu fizesse a Fundação Getúlio Vargas e fosse trabalhar com ele. Mas daí eu fui lá e fiz Cinema! Viu só no que deu?