01 paulo vilhena papo de cinemaPaulo Vilhena – ou apenas Paulinho, como é chamado pelos amigos – nasceu em Santos, SP, no dia 03 de janeiro de 1979. Já trabalhou como modelo, apresentador, dublador, diretor e até DJ, mas seu foco, mesmo, é atuando, seja no teatro, na televisão e até no cinema, uma das suas confessas paixões. Após ter estreado na tela grande com o infantil Xuxa e o Tesouro da Cidade Perdida (2004), tomou gosto e voltou em sucessos de público, como a cinebiografia musical O Magnata (2007) e o drama romântico Quanto Dura o Amor? (2009), além de duas parcerias com a diretora Laís Bodanzky (Chega de Saudade, em 2008, e As Melhores Coisas do Mundo, de 2010). Depois de um tempo afastado, Vilhena voltou às telas no início desse ano com o intenso Entre Nós (2013), ao lado de um elenco repleto de estrelas. E foi sobre estes filmes, e também sobre suas principais referências, que o ator conversou com exclusividade com o Papo de Cinema. Confira!

 

Qual seu filme favorito?
Nossa, agora você me deu uma sacudida… por onde começar? Tem os grandes clássicos, como por exemplo o Laranja Mecânica (1971), que vejo e revejo a cada ano, pelo menos. É um filme que trata de uma questão totalmente contemporânea, da violência pela violência, da ultraviolência que vivemos diariamente no nosso país, da bestialidade e da gratuidade disso tudo. Outro que sou apaixonado é o Taxi Driver (1976). Foi ao ver o Robert De Niro nesse filme que decidi que queria ser ator – o que ele faz é simplesmente incrível! Recentemente assisti ao brasileiro O Som ao Redor, que é excelente, está na minha lista de favoritos. Mas é difícil escolher apenas um, não tenho um único filme, afinal são os olhares distintos que me atraem, não apenas uma coisa. É preciso ter o conjunto da atuação, direção, fotografia. É tudo junto.

 

E daqueles que você fez, tem algum que destacaria?
O mais recente é justamente o Entre Nós, que está aí nas telas, e agora é o momento de acarinhá-lo. Esta é uma fase da minha trajetória profissional que estou curtindo muito, e este é um filme que vem fazer uma divisão, entre passado e presente, quase como um recomeço. Outro que gosto muito é o Chega de Saudade, tenho muito carinho por ele, é um filme lindo, que conta uma história muito humana. Estes dois tem em comum de serem sobre pessoas, e creio que é isso que mais admiro neles.

 

Dos últimos filmes a que você assistiu, qual recomendaria?
Faz tempo que não vou ao cinema, há pouco passei três meses viajando com uma peça de teatro, então sobra pouco tempo para o lazer. Mas tem um, nem tão recente assim, mas que gostaria de recomendar que é o Os Homens que não Amavam as Mulheres (2009), o original, da Suécia. Nossa, o filme tem uma pegada contagiante, uma cinematografia muito boa. Peguei no DVD há pouco tempo e fiquei alucinado. Este foi um filme que do qual esperava muito pouco e que me deixou arrebatado!

 

Se a sua vida fosse um filme, qual seria o título?
Cara… acho que seria Vida que Segue. É preciso ter essa fé, essa determinação de seguir sempre em frente, aproveitando cada oportunidade que nos aparece. Mas já tem um filme com esse título (N.E.: tem, o título original é Moonlight Mile, de 2002, com Dustin Hoffman, Susan Sarandon e Jake Gyllenhaal)? Então vou plagiar, porque é isso mesmo e não poderia ser mais certo!

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é crítico de cinema, presidente da ACCIRS - Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul (gestão 2016-2018), e membro fundador da ABRACCINE - Associação Brasileira de Críticos de Cinema. Já atuou na televisão, jornal, rádio, revista e internet. Participou como autor dos livros Contos da Oficina 34 (2005) e 100 Melhores Filmes Brasileiros (2016). Criador e editor-chefe do portal Papo de Cinema.
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