Qual seu filme favorito?
Ah, que pergunta mais impossível (risos)! Gritos e Sussurros (1972) é, profissionalmente falando, o meu filme de cabeceira; Sonhando Acordado (2006) retrata exatamente a relação peculiar que tenho com dormir-sonhar-viver; Wes Anderson é meu diretor queridinho, sendo que considero Viagem a Darjeeling (2007) inatingível. Por fim, tem O Filho da Noiva (2001), que é um filme que me atravessou, assisti mais de uma vez no cinema e volto a ele regularmente.
Existe um personagem ou uma história que você ainda gostaria de viver no cinema?
Muitas! Tenho vontade de filmar um road movie! De viver uma personagem brasileira em situação ilegal em outro país, de estar despatriada. Essa sensação de estar desprotegida e autônoma no mundo me parece instigante para um bom drama. Confesso que gosto desse gênero! Também adoraria viver uma escritora, é um universo que me atrai.
Dos últimos filmes a que você assistiu, qual recomendaria?
Ela (2013), do Spike Jonze. “As palavras estão muito separadas, e os espaços entre elas são quase infinitos” é uma frase lindíssima! É o filme que me atravessou esse ano!
Se a sua vida fosse um filme, qual seria o título?
“Risque o Fósforo”.