O jovem Robson Nunes nasceu no dia 6 de agosto de 1982 em São Bernardo do Campo, interior de São Paulo. Apesar dos pouco mais de trinta anos, tem uma carreira que impressiona os desavisados, incluindo campeões de bilheteria (Carandiru, 2003), trabalhos com cineastas consagrados, como Ugo Giorgetti e Fernando Meirelles, e produções variadas também no teatro e na televisão. Sua última experiência de destaque foi dividindo com Babu Santana o papel de protagonista da cinebiografia Tim Maia, um dos maiores sucessos de público do cinema nacional em 2014. Enquanto Santana viveu o inesquecível cantor na sua idade adulta, Robson foi responsável por moldá-lo nas passagens de sua juventude. E foi durante o lançamento deste mais recente trabalho que o ator conversou com exclusividade com o Papo de Cinema, revelando com exclusividade seus filmes favoritos. Confira!
Qual seu filme favorito?
Tim Maia, pode ser? (risos). Vou mudando de tempos em tempos, gosto muito de cinema, mas deixa escolher um… Vou permitir meu lado paizão decidir – tenho uma filha pequena, a Morena – e um que marcou muito a minha infância é O Rei Leão (1994). Tenho visto muito a esse filme com a minha filha, embalado por essa nostalgia, e cada vez fico mais encantado. Foi um divisor de águas na Disney, com uma trama complexa, com assassinato, traições… é um Hamlet com animação! Poder compartilhar essa obra de arte com a minha pequena não tem preço!
E qual a sua cinebiografia favorita?
Vi umas duas do Mandela que são bem legais. Essa última, chamada Mandela: O Caminho para a Liberdade (2013), é incrível. É um filme muito profundo, que mostra ele quando jovem, focado nos ataques que fazia, tem um outro lado bem interessante. Gostei bastante.
Qual filme recente você recomendaria?
To com uma filha de 3 anos, então sabe como é, né? Tá difícil sair de casa (risos)! Tem um que vi em casa, trata-se de uma refilmagem, e eu já havia gostado do primeiro. É com o Forest Whitaker e o cara d’O Pianista (2002), o Adrien Brody… Detenção (2010), é genial! Essa coisa do reality, do ser humano, como cada um reage de acordo com o meio que está vivendo. Foi um filme que me fez pensar muito.
Se a sua vida fosse um filme, qual seria o título?
Cara, deixa pensar… vou dar o título que dei para o meu solo de humor, AfroBege! De São Bernardo para o Mundo! (risos)
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