Qual o seu filme favorito?
Meu filme de coração é um italiano bem antigo, chamado Felizes para Sempre (C’era Una Volta, 1967), com a Sophia Loren e o Omar Sharif, quando eles ainda eram bem novinhos. Amo esse longa, já vi e revi inúmeras vezes. A trilha sonora é muito boa também, absurda! Tenho o CD, seguido o escuto. Os planos são amplos, grandiosos, tudo muito bonito, impressionante. Tem um outro da Sophia Loren que também amo que se chama Um Dia Muito Especial (1977)… nossa, é maravilhoso! Gosto muito de clássicos! Jules e Jim: Uma Mulher para Dois (1962), do Truffaut, é imperdível. Poderia passar o dia falando dos meus favoritos!
Quais atrizes são referência na sua carreira?
Presto muita atenção nos trabalhos das atrizes quando estou vendo um filme. É algo que me chama atenção, sempre. Uma que gosto em particular é a Juliette Binoche. A performance dela em Os Amantes de Pont-Neuf (1991) é um marco para mim! A Liberdade é Azul (1993) também é incrível, e amo de paixão A Insustentável Leveza do Ser (1988)! Enfim, a admiro muito. Outra que gosto bastante é a Julianne Moore. E a Judi Dench é incrível!
Recomendaria algum filme recente?
Um filme recente? Esse ainda não estreou, mas desde que o vi não sai da minha cabeça, que é o Sangue Azul – não teria como indicar outro, né? É um filmaço, amei! O novo da Juliana Paes, A Despedida (2014), é muito lindo, sensível. Fiquei impressionado com as atuações dos protagonistas, o Nelson Xavier é um ator que merece todo o reconhecimento possível! O trabalho dele nesse filme é de uma coragem e de uma sensibilidade absurda! Adoro ir ao cinema, mas tenho tido tão pouco tempo, trabalhado tanto. Mas é uma coisa de fases, também. Em geral, percorro mais o circuito alternativo, não sou muito fã de blockbusters.
Se a sua vida fosse um filme, quais seria o título?
Ah, não sei… O primeiro paralelo que me vem à mente é A Escolha de Sofia, mas não sei. Sou muito nova ainda pra dar um título definitivo. Talvez daqui a 50 anos eu consiga, mas agora é muito cedo.