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Deu Preguiça é a mais nova animação a desembarcar no circuito nacional de cinemas brasileiros, nesta quinta-feira, 13. Vinda da Austrália, a trama segue uma família de preguiças que, após uma tempestade destruir seu lar, é forçada a se mudar para a cidade grande, levando seu food truck e um antigo livro de receitas preciosas. Quando uma empresária ambiciosa cresce o olho em cima dos quitutes do clã, eles precisam se unir para proteger suas tradições e aquilo que acreditam.

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E por aqui, Heloísa Périssé e sua filha Tontom ficaram encarregadas de emprestar suas vozes às personagens principais, Gabriela (mãe) e Laura (filha), respectivamente. Para falar mais sobre o processo e dublagem e da obra, repleta de tradição, comida e família, ambas conversaram com o Papo de Cinema, de maneira remota. A seguir, fique com trechos desse bate-papo e, em seguida, a versão em vídeo!

Deu Preguiça: Tontom e Heloísa Périssé
Deu Preguiça: Tontom e Heloísa Périssé

DEU PREGUIÇA: QUÍMICA ENTRE MÃE E FILHA

Ao serem questionadas sobre a experiência de dividir o estúdio, ambas refletiram sobre como essa dinâmica especial de trabalho impactou o processo criativo. Para Périssé, houve “bastante troca”. Tontom confirmou:

Tontom: “a gente dublou ao mesmo tempo, então, enquanto estava em uma sala dublando, ela estava em outra. Às vezes, não conseguíamos nos acompanhar 100% do tempo. Mas sempre que podia, pedia para minha mãe me dar algumas dicas. Gostava de assistir a ela quando tinha algum tempo entre as dublagens, em algum momento também, porque dublei mais tempo que ela. Então, já tinha acabado a minha, enquanto ela ainda estava no estúdio. Nesse meio tempo, dava para o cara colocar algumas das falas dela para escutar. Foi muito importante para mim ter noção das entonações que ela fazia, do jeito como ela conseguia expressar a voz dela. Então, com certeza, teve muita troca”.

DEU PREGUIÇA: ASSUMINDO OS PAPÉIS

Elas também trataram sobre as características com as quais se identificaram pessoalmente. A conversa começou com Heloísa, que mencionou o aspecto simpático de sua personagem. Já Tontom observou que a relação entre os papéis é mais complexa que a delas.

Heloísa: “a mãe é muito fofa. A Laurinha também. Acho que essa relação amorosa que as duas têm foi uma coisa que eu e Tontom nos identificamos, né?”.

Tontom: “elas têm uma relação até um pouco mais complicada do que a nossa, né? E a Laura é uma personagem super rebelde. Ela impõe as opiniões dela e isso é uma coisa que até me relaciono em algum nível. Mas a gente não tem tanto essa tendência de cada uma ficar de um lado. Na verdade, eu e a minha mãe, a gente costuma se identificar muito com o jeito de ver a vida e opiniões no geral”.

Périssé: a mãe, de fato, é um pouco autoritária, né? Então, acho que não sou esse tipo de mãe. Sou uma mãe realmente mais tranquila. Respeito a opinião das minhas filhas e procuro estar junto delas nas decisões que elas tomam, sabe? Lembrando sempre pra elas que a protagonista da vida delas são elas e não eu. Tô aqui no backstage. Tô aqui pra apoiar no que elas precisam, mas o personagem principal são elas”.

DEU PREGUIÇA: DESAFIOS

Outra pergunta trouxe à tona desafios para Heloísa e Tontom ao interpretar suas personagens em Deu Preguiça, explorando se houve algum momento ou cena que exigiu mais criatividade ou improviso. As duas ponderaram.

Heloísa: “a dublagem vem já muito definida, né? Então, não tem tanto espaço pra improvisar. Precisa seguir aquela trilha direitinho. Pra mim o maior desafio é se encaixar mesmo, é o ‘sync’, né? Com a boca. Às vezes ficava desesperada”.

Tontom: “muita gente que me conhece, que foi assistir ao filme, falou que no início estava assistindo e conseguia ligar a voz a mim, mas depois de um tempo, a voz já era a voz da Laura, porque são tempos diferentes, ela é mais veloz na fala. Parece que, na verdade, na vida real eu sou o bicho-preguiça e ela é a humana que fala rápido”.

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Fanático por cinema e futebol, é formado em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Feevale. Atua como editor e crítico do Papo de Cinema. Já colaborou com rádios, TVs e revistas como colunista/comentarista de assuntos relacionados à sétima arte e integrou diversos júris em festivais de cinema. Também é membro da ACCIRS: Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul e idealizador do Podcast Papo de Cinema. CONTATO: [email protected]

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