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Homens de Barro, coprodução Brasil e Argentina, está em cartaz na cidade de Porto Alegre desde o dia 06 de fevereiro, com produção é da Valkyria Filmes, Dar A Luz Cine e Panda Filmes. Nesta quinta-feira, 13, está chegando em circuito de cinemas ampliado, em praças como São Paulo, Rio de Janeiro e Caxias do Sul, com distribuição da O2 Play.

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A obra, dirigida por Angelisa Stein – em sua estreia como realizadora, após produzir títulos como Billi Pig (2012) e Zama (2017) – é uma história de amor proibido, com os atores Gui Mallmann e João Pedro Prates encarnando os protagonistas. Para falar mais sobre a obra, ambos conversaram com o Papo de Cinema, de maneira remota. A seguir, fique com trechos desse bate-papo e, em seguida, a versão em vídeo!

HOMENS DE BARRO: A TRAMA

Na trama de Homens de Barro, ambientada no Rio Grande do Sul, os protagonistas são dois homens: Pássaro (Mallmann) e Ângelo (Prates), jovens que se conhecem desde a infância e desafiam a culpa e os próprios medos para viver um amor, moldando assim o destino dos personagens.

HOMENS DE BARRO: MAIS PARECIDOS QUE O ESPERADO

Em conversa sobre o convite para integrar Homens de Barro, Gui Mallmann tratou sobre o quando seu personagem dialoga com fragmentos de sua própria identidade:

Realmente não gostei tanto da ideia de fazer o pássaro, porque achei ele parecido demais comigo em alguns sentidos, em alguns contextos, achei que seria meio que… não sei. se necessariamente fazer mais do mesmo, mas me interpretar. Isso não causou realmente um sentimento tão confortável de início, mas é justamente a partir da escolha do personagem que deu para perceber que eu realmente tenho semelhanças com ele, mas não semelhanças que na verdade facilitam o processo. As semelhanças que tornaram o processo de entender realmente qual é a minha diferença para o pássaro de uma forma mais complexa. Então, como um jogo de ator, foi muito prazeroso justamente ter calhado à escolha do pássaro ser para mim”.

HOMENS DE BARRO: A “DESGLOBALIZAÇÃO”

No filme Homens de Barro, mesmo em um mundo cada vez mais tecnológico, há uma forte conexão com espaços interioranos característicos do Brasil e da Argentina, repletos de olarias, bares e pessoas que refletem a realidade de muitos cantos. Embora os sotaques e alguns elementos culturais mudem, a essência permanece semelhante. Mallmann e Prates, respectivamente, falaram sobre essa ambientação:

Para mim, era um cenário completamente familiar. Ccresci numa cidade do interior do Rio Grande do Sul, Santa Clara do Sul, realmente uma cidade pequena, de seis mil habitantes, rodeada por uma área rural que tem uma economia em cima disso, inclusive. Então, para mim, era um ambiente completamente confortável. Realmente era um encontro de uma cidade pequena dentro de uma cidade grande e também”, disse Mallmann.

Homens de Barro
Homens de Barro

Prates: Já eu me identifico pela família, que é de Nova Prata, que também é interior. Tem semelhanças até com roteiro… tu vê o personagem do Marcelo. E, cara, a gente viajava meia hora pra gravar as cenas num local remoto e parecia outra cidade, mas é dentro de Porto Alegre. Mesmo assim, lá, as coisas funcionavam como uma cidade pequena, sabe? As pessoas se reúnem na praça, no barzinho… então, realmente parecia uma cidade de interior”.

O QUE VAI SER DE HOMENS DE BARRO?

Com a chegada de Homens de Barro a um circuito mais amplo, alcançando novas praças pelo país, surge a expectativa de como essa narrativa, que mistura elementos shakespearianos com a atmosfera e a identidade gaúcha, será recebida pelo público brasileiro em geral. Sobre como essa combinação, ambos falaram sobre suas expectativas:

Gui: “essa é a grande dúvida. Como o filme será recebido pelo público, especialmente pela comunidade LGBT? Ele atenderá às expectativas ou seguirá por caminhos inesperados? E quanto ao público conservador, haverá aceitação? Espera-se que, independentemente das reações, Homens de Barro contribua para destacar o cinema gaúcho, um cenário artístico fértil que nem sempre recebe o reconhecimento que merece. Que esta produção ajude a evidenciar a qualidade e a força da arte que também somos capazes de criar”.

João Pedro Prates: “concordo com o que foi dito. Lançar um filme é sempre um desafio, mas é animador perceber o momento que o cinema brasileiro está vivendo, com tantas produções de qualidade sendo lançadas. Estrear Homens de Barro nesse contexto, em que o público tem olhado com mais atenção para o cinema nacional e voltado às salas, é um alento”.

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Fanático por cinema e futebol, é formado em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Feevale. Atua como editor e crítico do Papo de Cinema. Já colaborou com rádios, TVs e revistas como colunista/comentarista de assuntos relacionados à sétima arte e integrou diversos júris em festivais de cinema. Também é membro da ACCIRS: Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul e idealizador do Podcast Papo de Cinema. CONTATO: [email protected]

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