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Pixels: Adam Sandler no mundo dos games

Publicado por
Edu Fernandes

Atualmente, as finanças da indústria dos videogames são maiores do que a obtida pelo cinema ao redor do mundo. Por isso, os executivos de Hollywood procuram nos jogos eletrônicos referências para conseguir emplacar sucessos. É assim que surge Pixels, filme de aventura estrelado por Adam Sandler, que deve estrear no Brasil em 30 de julho.

No longa, a Terra é invadida por monstros dos fliperamas clássicos dos anos 1980 e a esperança da humanidade é um grupo de nerds que sabe como derrotar os invasores. Um desses heróis improváveis é vivido pelo próprio Sandler, que conversou com representantes da imprensa brasileira especializada por vídeo-conferência. O Papo de Cinema foi um dos convidados para o evento.

Cena do filme Pixels

Pixels é dirigido por Chris Columbus (Percy Jackson e o Ladrão de Raios, 2010). “Ele é um cara legal”, disse Sandler sobre o cineasta. “Ele queria fazer um filme de ação bacana e comparava o visual com Star Wars. Chris fez um filme empolgante”.

O filme não é violento demais, nem assustador ao ponto de fazer você correr para os braços da mamãe”, explicou o ator. “É um filme para a família, simpático o suficiente para todo mundo, apesar dos monstrões assustadores”.

Além de ser protagonista, Sandler tem participação atrás das câmeras. “Em todos meus filmes de comédia, eu me envolvo na produção e ajudo no roteiro”, relatou. “Fazemos isso em equipe. Dá muito trabalho, mas eu gosto assim”.

Elenco e o diretor Chris Columbus promovendo Pixels

Para concretizar Pixels, era necessário entrar em acordo com as produtoras de videogames para usar os personagens conhecidos pelo público. “A única exigência das empresas é que nós seguíssemos as regras dos jogos”, afirmou. “É animador trabalhar com esses jogos que conhecemos quando crescemos. Minha geração jogou demais esses jogos, mas a febre ainda existe entre os mais jovens”.

Durante a coletiva, Sandler teve a chance de falar de sua carreira e dos planos para o futuro. Sobre seus pontos altos do passado, lembrou de seu filme mais emocionante. “Click me faz pensar no meu pai, e ele morreu na época do filme. Talvez eu goste mais dos meus primeiros filmes também porque estou mais magro neles”.

Sobre o futuro, o comediante tem boas notícias para seus fãs brasileiros. “Eu tenho conversado com meu agente sobre fazer um filme no Brasil”, anunciou. “Eu seria um americano que mora por aí, mas só precisamos achar uma boa história para isso acontecer”. Então resta apenas esperar.

(Entrevista feita ao vivo online São Paulo – Cancun no dia 16 de junho de 2015)

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é formado em Audiovisual pela ECA/USP. Escreve para os sites BRCine e SaraivaConteúdo, além de colaborar para a revista Preview. Participa do programa Quadro a Quadro na TV Geração Z e de videoposts do canal Tateia. Tem experiência em sites (UOL Cinema, Cineclick e GQ), revistas (SET, Movie e Rolling Stone) e televisão (programas Revista da Cidade e Manhã Gazeta).

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