Os três filmes da série Uma Noite no Museu arrecadaram mais de US$ 1,3 bilhão nas bilheterias de todo o mundo, e somente o último episódio – O Segredo da Tumba, lançado no final de 2014 – somou cerca de US$ 360 milhões. Além do impressionante desempenho junto ao público, cada filme teve também como preocupação apresentar novos rostos, revelando talentos e oferecendo novidades aos fãs. E entre uma participação mais que especial do oscarizado Ben Kingsley e da presença do neo-galã Dan Stevens, a grande surpresa de Uma Noite no Museu 3 é mesmo a divertidíssima Rebel Wilson, que surge como a versão inglesa – e ainda mais atrapalhada – do guarda noturno nova-iorquino interpretado por Ben Stiller.
Aproveitando o lançamento em Filme Digital HD, disponível em lojas como iTunes, Google Play, Xbox Video e PlayStation, no último dia 9 de abril, o Papo de Cinema publica com exclusividade no Brasil um bate-papo com a atriz, que falou sobre sua entrada na série e ainda revelou curiosidades sobre os bastidores. Uma Noite no Museu 3: O Segredo da Tumba chega também em DVD e Blu-Ray no dia 29 de abril, que nestas versões contará com extras inéditos, como cenas excluídas e estendidas, galeria de fotos, trailers e um especial sobre as improvisações, absurdos e risadas durante as filmagens. Imperdível!
Qual personagem você interpreta em Uma Noite no Museu 3 e qual foi o melhor dessa participação?
Bom, minha personagem se chama Tilly, que é a segurança do British Museum, mais ou menos a equivalente ao Larry, o personagem de Ben Stiller em Nova York.
E o que mais lhe atraiu na série Uma Noite no Museu?
O maior atrativo desta série é esse elenco incrível, além de poder trabalhar com o diretor Shawn Levy, que comandou os três filmes com muita habilidade. Quero dizer, só o trabalho que esse tipo de filme dá, e estar no controle de cada elemento e comandar todos estes efeitos especiais, além deste grupo tão diverso de atores, com cenários imensos. É brilhante, sabe? Poder trabalhar com Ben Stiller e com Ricky Gervais e ter tido a chance de conhecer o Robin Williams – foi por isso que aceitei participar deste filme. Foi uma experiência incrível que não esquecerei nunca.
Há cenas que você filmou que acabaram não entrando no filme e que poderão estar como extras no DVD?
Ah, com certeza. Principalmente versões estendidas das cenas originais.
Você poderia falar um pouco sobre elas?
Muito do que faço nesse filme foi ao lado do Ben Stiller, e nós dois improvisamos um monte. O Shawn Levy permitiu que a gente se divertisse muito nessas cenas, aproveitando cada ideia ou inspiração. Mas apenas uma pequena parte disso é possível ser vista no filme. Então, tenho certeza que há versões maiores de todas estas sequências com as nossas brincadeiras, piadas que acabaram não entrando no corte final. São sequências incríveis, mas que juntas poderiam ser um pouco demais, mas que felizmente poderão ser vistas no DVD. Elas permitem perceber o quão fantástico foi participar desse filme.
Existem passagens que você está ansiosa para rever em casa?
Provavelmente a cena mais engraçada que filmei foi aquela que recria a sequência de dança do Dirty Dancing (1987), já no final do filme, e para a qual tive que usar um dublê, o que foi muito divertido. No DVD, se você prestar bastante atenção, é possível descobrir como fizemos isso, com um pouco da magia do cinema.
Você costuma rever seus filmes em casa? Costuma estudar as nuances do seu trabalho?
Às vezes, quando você assiste a um filme como esse na sala de cinema, todo mundo está rindo tão alto, ou pensando “Woah! O que o demônio de sete cabeças está fazendo?”, que acabamos perdendo os pequenos detalhes. Como piadas rápidas, improvisações, momentos entre dois personagens. São estas cenas que temos a oportunidade de nos concentrar quando revemos um filme em casa, o que é sempre muito bom, pois descobrimos coisas novas, que perdemos da primeira vez.
Você assistiu aos dois primeiros filmes da série antes de participar deste terceiro?
Eu comprei o DVD do primeiro Uma Noite no Museu (2006) e depois o do segundo para assisti-los antes, e só depois fui fazer o terceiro. E isso foi muito bom, pois pude perceber a ideia geral da série e me dar conta do quão engraçada ela é. Então, assim foi mais fácil entrar no conceito da história. Foi muito bom ter feito o tema de casa, pois assim pude mostrar o meu melhor, já dentro do espírito da trilogia.
Lhe causou algum tipo de nervosismo ter que trabalhar ao lado de um ícone do humor como Ben Stiller?
Foi um pouco desafiador, preciso confessar, porque realmente respeito o Ben e seu trabalho, tanto à frente como atrás das câmeras, como diretor, roteirista e produtor. É claro que queria impressioná-lo, mas ao mesmo tempo queria aparecer muito tranquila, um tanto cool e despreocupada. Foi algo mais ou menos como “e aí, Ben, tudo bem por aí?”, tentando mostrar como se não fosse nada demais, mas por dentro eu estava “ai meu Deus, ai meu Deus, tente ser o mais engraçada possível, por favor”! Porque você sabe, o cara é uma lenda da comédia em Hollywood!
(Entrevista cedida com exclusividade para o Papo de Cinema pela Twentieth Century Fox International Home Entertainment; tradução e adaptação de Robledo Milani)
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