Amor, Sublime Amor (1961)

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Na trama deste musical que moderniza o clássico shakespeareano Romeu e Julieta, as famílias rivais de Verona, os Capuleto e os Montecchio, dão lugar a duas gangues inimigas, os Jets e os Sharks, em plena Nova York. Sai Julieta, entra Maria. Romeu é substituído por Tony. Num ambiente em que o perigo (e um novo número musical) está a cada esquina, os dois se apaixonam perdidamente e decidem enfrentar tudo e todos para viver esse grande amor. Os números musicais são fantásticos e algumas canções ficaram no inconsciente coletivo. Você pode nunca ter assistido ao longa, mas certamente conhece canções como Something’s Coming, America, Somewhere e I Feel Pretty. Um dos musicais mais adorados de todos os tempos, esta produção dirigida por Robert Wise e Jerome Robbins foi a papa Oscar em 1962, levando dez estatuetas para casa, incluindo a de Melhor Filme. Impressionantemente, caberiam outros prêmios (ou ao menos indicações). Natalie Wood, por exemplo, não foi lembrada por sua calorosa interpretação. Ela faz uma apaixonante dobradinha com Richard Beymer (também ignorado). O que seria, afinal de contas, desta produção sem o casal principal e suas agruras? Talvez os votantes da Academia achassem que seria demais Wood concorrer com ela mesma na categoria Melhor Atriz. Naquele ano, ela era postulante ao prêmio por sua performance em Clamor do Sexo (1961). Foi, sem sombra de dúvidas, uma temporada esplendorosa para a artista. Difícil não se apaixonar por Maria e torcer pelo casal. Prova do que uma atriz talentosa com um papel impactante nas mãos pode fazer. – por Rodrigo de Oliveira

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