Não é só no cinema americano em que famílias disfuncionais volta e meia resolvem aparecer nas telas. A produção nacional também é responsável por algumas dessas histórias inusitadas, e uma das mais marcantes dos últimos tempos foi vista na comédia Família Vende Tudo (2011), de Alain Fresnot. Mas por que falar disso agora, tanto tempo depois? Pois hoje entra em cartaz em circuito comercial de todo o país mais um longa que aposta no riso e em conjunções familiares nada convencionais para conquistar a audiência: Família do Bagulho (2013), em que um grupo de pessoas que não possuem nada em comum entre si precisam agir como se fossem familiares para darem um grande golpe. Em função disso, nós aqui no Papo de Cinema resolvemos investigar as ligações entre estes dois títulos. No processo, descobrimos curiosidades bem interessantes, inclusive algumas vencedoras – e outras indicadas – ao Oscar! Confira!
Dirigida por Alain Fresnot, essa comédia aposta no universo do subúrbio paulista para mostrar uma família cujo maior sonho é… vender a própria filha! Os pais vividos por Lima Duarte e Vera Holtz possuem como maior ambição fazer com que Lindinha (Marisol Ribeiro), a mais bela da família, consiga seduzir o cantor pop Ivan Cláudio (Caco Ciocler), dando um legítimo golpe do baú e roubando-o de sua esposa, interpretada por uma amargurada Luana Piovani…
Luana Piovani, no entanto, se tornou uma das atrizes mais populares do país por sua incrível beleza e por papeis mais leves, como o de Marinês, colega de trabalho de André, personagem de Lázaro Ramos nessa comédia dirigida por Jorge Furtado e filmada inteiramente em Porto Alegre. Aclamada pela crítica e pelo público, o filme deve, além do interesse pela trama central, muito do seu sucesso pelo alívio cômico, cujos responsáveis eram Piovani e seu eterno apaixonado, vivido por Pedro Cardoso…
Pedro Cardoso era um dos rebeldes contra a ditadura militar brasileira neste drama baseado em fatos reais que chegou a ser indicado ao Oscar como Melhor Filme Estrangeiro. Dirigido por Bruno Barreto, o filme tinha ainda participações de Fernanda Torres, Luiz Fernando Guimarães, Claudia Abreu e Matheus Nachtergaele, todos unidos no famoso episódio do sequestro do embaixador americano no Brasil, papel que coube à Alan Arkin…
Alan Arkin já recebeu quatro indicações ao Oscar – tendo ganho como Melhor Ator Coadjuvante por Pequena Miss Sunshine (2006). Mas esta não foi a última vez em que foi lembrado na maior festa do cinema mundial, pois após isso o ator voltou a ser finalista neste ano, por seu impressionante desempenho no inacreditável – e premiado – filme dirigido por seu também colega de elenco, Ben Affleck…
Ben Affleck tem se reinventado como profissional de Hollywood nos últimos anos. Antes da polêmica escolha para ser o próximo Batman e da aclamação por seus trabalhos como cineasta, no entanto, ele passou muito tempo envolvido em projetos aquém do seu talento. Dentre thrillers, suspenses e comédias românticas, uma que se destaque é essa aqui, principalmente pelo grande elenco envolvido em conquistas e desilusões amorosas. Seu par no filme, por exemplo, era a ex-friend Jennifer Aniston…
Jennifer Aniston, após uma série de fracassos de público e de crítica, reencontrou o sucesso – ao menos nas bilheterias – com essa comédia que entra agora em cartaz no Brasil. Com mais de US$ 220 milhões arrecadados em todo o mundo até o momento, o nome da atriz voltou a ficar em alta, garantindo o interesse tanto dos produtores como dos fãs que aprenderam a admirá-la ainda como Rachel, no popular seriado de televisão (aliás, quem for vê-la nos cinemas, a dica é ficar até o final dos créditos, pois há uma piada com sua personagem mais famosa).
