seis graus papo de cinema capa

Vencedor do Queer Palm e da mostra Um Certo Olhar no último Festival de Cannes, Um Estranho no Lago (2013) é um filme que pode parecer estranho para um público mais amplo. Não por tratar apenas da homossexualidade, mas sim pelo assunto peculiar sob o qual gira em torno: os encontros sexuais de desconhecidos em um lago isolado. Um trabalho interessante e que, ainda por cima, tem laços com outro filme de título relativamente parecido o Oscarizado Um Estranho no Ninho (1975). Mas o que os dois longas tem em comum? Esta semana a equipe do Papo de Cinema resolveu descobrir quais as seis ligações entre as duas produções. Ficou curioso? Confira!

 

seis graus papo de cinema021.  Um Estranho no Lago  (2013)

O drama gay francês Um Estranho no Lago chamou a atenção em Cannes, quando foi exibido na mostra Um Certo Olhar, recebendo o prêmio de Melhor Diretor para o cineasta Alain Guiraudie. “A partir deste thriller nada convencional, o espectador poderá fazer contato com o universo excêntrico e intrigante que permeia a cinematografia deste verdadeiro autor”, é o que diz Conrado Heoli, crítico do Papo de Cinema após ter assistido ao longa-metragem exibido também no Festival do Rio 2013. No elenco, destaques para Pierre Deladonchamps e Christophe Paou…

seis graus papo de cinema01 e1384527828769

seis graus papo de cinema042. O Enigma do Colar (2001)

Christophe Paou é um ator francês que tem ganhado notoriedade após sua performance em Um Estranho no Lago. Esse, porém, não é seu primeiro trabalho no cinema. Longe disso. Além de diversos filmes em seu país, Paou já participou de uma produção em Hollywood, chamada O Enigma do Colar (2001). Dirigido por Charles Shyer, conhecido pelos remakes de O Pai da Noiva com Steve Martin, o longa-metragem tinha como protagonista a futura vencedora do Oscar Hilary Swank.

seis graus papo de cinema03 e1384527852660

seis graus papo de cinema063. Menina de Ouro (2004)

Com menos de 40 anos, Hilary Swank já tem dois Oscar de Melhor Atriz em sua estante. O primeiro ela conquistou com apenas 26 anos, depois de sua performance comovente em Meninos não Choram (1999). O segundo viria cinco anos depois, quando a atriz interpretou a incansável aprendiz de boxeadora Maggie Fitzgerald, no filme Menina de Ouro (2004). A responsabilidade era grande. Neste longa-metragem, além de ser dirigida, a atriz contracenava com o mestre Clint Eastwood.

seis graus papo de cinema05 e1384527891588

seis graus papo de cinema084. As Pontes de Madison (1995)

Conhecido como o sujeito durão e implacável de filmes como Três Homens em Conflito (1966) e Dirty Harry (1971), Clint Eastwood surpreendeu muitos espectadores a mostrar uma faceta romântica em As Pontes de Madison, em 1995. No longa, o ator/diretor vivia um fotógrafo que vivia um apaixonado romance com uma dona de casa comprometida. Para melhorar esta história, a dona de casa em questão era vivida por uma inspiradíssima Meryl Streep.

seis graus papo de cinema07 e1384527917798

seis graus papo de cinema105. A Difícil Arte de Amar (1986)

Se os filmes voltados para os corações femininos não eram uma constante para Clint Eastwood, o mesmo não pode ser dito de Meryl Streep. Ainda que seja dona de uma carreira diversa, os filmes românticos são encontrados facilmente em sua filmografia. Exemplo disso é A Difícil Arte de Amar, produção dirigida por Mike Nichols e com roteiro autobiográfico de Nora Ephron. Na história, um casal passa por problemas quando a mulher descobre que seu marido está tendo um caso – detalhe, ela está grávida de seu segundo filho. O marido em questão é vivido pelo sempre competente Jack Nicholson.

seis graus papo de cinema09 e1384527941711

seis graus papo de cinema126. Um Estranho no Ninho (1975)

Dono de uma filmografia extensa e cheia de grandes papéis, Jack Nicholson ganhou seu primeiro Oscar de Melhor Ator em Um Estranho no Ninho, longa-metragem dirigido por Milos Forman. O ator vivia o vigarista McMurphy, um sujeito que foi pego pela polícia em mais uma contravenção e, para escapar dos serviços na cadeia, acaba declarando insanidade. Com isso, é mandado para ala psiquiátrica, onde terá como principal algoz a enfermeira Ratched, vivida por uma implacável Louise Fletcher.

 

seis graus papo de cinema11 e1384527971868

As duas abas seguintes alteram o conteúdo abaixo.
avatar
é crítico de cinema, membro da ACCIRS - Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul. Jornalista, produz e apresenta o programa de cinema Moviola, transmitido pela Rádio Unisinos FM 103.3. É também editor do blog Paradoxo.
avatar

Últimos artigos deRodrigo de Oliveira (Ver Tudo)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *