INDICADOS
- Ennio Morricone, por Os Oito Odiados
- John Williams, por Star Wars: O Despertar da Força
- Carter Burwell, por Carol
- Thomas Newman, por Ponte dos Espiões
- Jóhann Jóhannsson, por Sicario: Terra de Ninguém
Vencedor de cinco Oscar, John Williams é figura carimbada da Academia, sempre presente, mesmo que nem todos seus trabalhos sejam tão grandiosos assim (como a fraca trilha de A Menina que Roubava Livros, 2013, indicada também aqui). Porém, este ano o apelo é maior pela nostalgia: afinal, seu trabalho é em Star Wars: O Despertar da Força, o que pode fazer os fãs da saga criada por George Lucas votarem a seu favor. Ainda assim, ele não é o favorito.
Ennio Morricone, parceiro habitual de Quentin Tarantino, surge como o grande nome da noite, já que, apesar do filme não ter sido tão bem recebido quantos os anterior do diretor, a trilha é uma das poucas unanimidades. Além de tudo, o compositor já foi indicado a seis Oscar e nunca levou nenhum. Será a vez dele? Já ganhou o Globo de Ouro, Critics Choice, foi indicado ao Bafta, além de ter vencido praticamente todas as agremiações de críticos dos EUA.
Enquanto esta parece ser a grande disputa na categoria, os outros concorrentes ficam com as sobras. Carter Burwell tem sua primeira indicação por Carol e foi lembrado também no Globo de Ouro, Critics Choice Awards, International Film Music Critics Awards. Jóhann Jóhannsson já esteve na festa no ano passado, mas sem vitória, por A Teoria de Tudo (2014) e agora retorna com Sicario: Terra de Ninguém. Também indicado ao Bafta, Critics Choice, em quatro estados dos EUA e vencedor pelos críticos de Washigton. Já Thomas Newman já teve 12 indicações ao Oscar e está aqui novamente por Ponte dos Espiões. Foi lembrado no Bafta, mas só lembrado em mais uma associação de críticos e venceu no estado de Phoenix, sendo o concorrente mais fraco da categoria em questões de nominações fora da Academia.
GANHA: Ennio Morricone, por Os Oito Odiados
Além de ter vencido todos os prêmios possíveis e ser exaltada pela crítica, a trilha é uma parte importante do filme, não apenas como passagem de sequências. É quase um personagem da história. Se confirmar o favoritismo, vai ser totalmente merecido.
AZARÃO: Thomas Newman, por Ponte dos Espiões
O filme é incrível e a trilha ajuda ainda mais a trama. Porém, a falta de força está justamente não ter sido lembrada por quase nenhuma premiação anterior. Uma pena.
ESQUECIDO: Alexandre Desplat, por A Garota Dinamarquesa
Tudo bem que a trilha é mau utilizada no longa, sendo efetivamente colocada em alguns momentos que não precisam de trilhar para emocionar. Porém, isso não diminui o trabalho de Desplat, que sempre entrega algo acima da média.
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