Cobertura :: 10º Festival Goiamum Audiovisual (2021)

Publicado por
Marcelo Müller

Por conta dos protocolos de distanciamento e outras medidas para evitar contágio por Covid-19, o 10º Festival Goiamum Audiovisual precisará acontecer online em 2021. De 16 a 26 de agosto, diversos filmes serão exibidos gratuitamente nas plataformas Embaúba Play e Spcine Play. No canal YouTube do Goiamum será possível conferir debates, palestras e outras atividades que, inclusive, discutirão a relação entre os filmes selecionados e a nossa conturbada atualidade. Entre os nomes que passarão por lá, destacamos Cristina Amaral, Dênia Cruz, Diana Coelho, Carlos Segundo, Eryk Rocha, Adirley Queirós e Pedro Fiuza. Já entre as mostras do evento, destacam-se a Dilemas do Presente: Um Olhar Sobre a Pandemia, única competitiva, além das não competitivas Cinema é Potiguar, Cinema é Educação e Cinema é Política. A primeira tem o objetivo de pensar a trajetória recente do cinema feito no Rio Grande do Norte a partir da existência do próprio Festival Goiamum; a segunda parte da vontade de compreender o cinema como ferramenta pedagógica; por fim, a terceira será consagrada às discussões de cunho político, trazendo exemplares que nos ajudam a entender melhor nosso mundo. Ao longo de sua história, o Festival de Goiamum já exibiu mais de 1.000 filmes, além de ter realizado quase 50 oficinas e 40 encontros/palestras. A edição 2021 – que nós acompanharemos bem de perto – traz uma programação diversa e acessível a todos. Bora?

 

 

:: NOTÍCIAS ::

 

 

 

:: Programa Cinema é Educação ::

Harley Queen
Chile, 2019
Documentário, 100 min.
De Carolina Adriazola e José Luis Sepúlveda
Nossa crítica: “O documentário surpreende pela articulação inesperada de roteiro e montagem. A trama se desenvolve em blocos autônomos, dotados de pouca, ou nula, relação entre si”Leia na íntegra o texto de Bruno Carmelo.

 

 

 

 

:: Programa Cinema É Política ::

Edna
Brasil, 2020
Documentário, 64 min.
De Eryk Rocha
Nossa crítica: “A violência se converte em poesia, não para atenuá-la ou desculpá-la, mas para revelar a maneira como o cinema de criação pode estabelecer, dentro do registro documental, um diálogo metafórico com o real”Leia na íntegra o texto de Bruno Carmelo.

 

 

Era Uma Vez Brasília
Brasil, 2017
Drama/Ficção-Científica
De Adirley Queirós
Com Marquim do Tropa, Andreia Vieira, Wellington Abreu
Nossa crítica: Adirley prefere construir belos planos, sequências geralmente estáticas que prestam apenas por seu senso de plasticidade”. Leia na íntegra o texto de Marcelo Müller

 

 

 

Jovens Infelizes ou um Homem que Grita não é um Urso que Dança
Brasil, 2016
Comédia dramática, 127 minutos
De Thiago B. Mendonça
Com Suzana Aragão, Nani de Oliveira, Kiko Dinucci
Nossa crítica: “A força do filme está menos – bem menos – na condução de sua mise-en-scène libertária, por muitas vezes inócua ao buscar desesperadamente a estridência, do que no seu formato”. Leia na íntegra o texto de Willian Silveira

 

Serras da Desordem
Brasil, 2006
Documentário, 135 minutos
De Andrea Tonacci
Nossa crítica: Tonacci constrói Serras da Desordem reencenando um evento histórico. Ao fazer isso, tem a possibilidade de reinterpretar e exemplificar o passado”. Leia na íntegra o texto de William Silveira

 

 

 

 

 

:: Programa Cinema É Potiguar: Mostra Panorama Potiguar ::

A Parteira
Brasil, 2018
Documentário, 20 min
De Catarina Doolan
Nossa crítica: “A conclusão, portanto, aproxima-se de uma sororidade que beira os preceitos do sagrado feminino, da comunhão entre mulheres ao redor da premissa de uma força inerente e essencial”. Leia na íntegra o texto de Bruno Carmelo

 

Em Reforma
Brasil, 2019
Ficção, 20 min
De Diana Coelho
Nossa crítica: “O melhor aspecto do curta-metragem dirigido por Diana Coelho se encontra na naturalidade ao abordar temas graves, diluídos no cotidiano da protagonista”. Leia na íntegra o texto de Bruno Carmelo

 

Fendas
Brasil, 2019
Drama, 80 min
De Carlos Segundo
Com Roberta Rangel, Juliana Nazar, Ruston Gabriel, Ernesto Guerra
Nossa crítica: “Oferece ao espectador gestos cotidianos desta mulher (o fato de colocar as lentes de contato, anotar coordenadas da pesquisa), indícios de um contexto não explicado (as caixas fechadas indicando a mudança de casa) e uma desconexão com o meio ao redor”. Leia na íntegra o texto de Bruno Carmelo

Júlia Porrada
Brasil, 2019
Documentário, 15 min
De Igor Ribeiro
Nossa crítica: “Se conclui como bela obra humanista, de porte adequado ao formato do curta-metragem (observa-se apenas Júlia, que ocupa convenientemente o título, sem qualquer outra palavra além de seu nome), e capaz de se colocar ao lado das figuras marginais”. Leia na íntegra o texto de Bruno Carmelo

 

As duas abas seguintes alteram o conteúdo abaixo.
Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.