Depois de dois anos acontecendo apenas virtualmente por conta da pandemia da Covid-19, o Olhar de Cinema de Curitiba voltará a ter atividades presenciais em 2022. A 11ª edição do evento irá de 1º a 9 de junho e ocupará cinco espaços na capital paranaense, com a exibição de mais de 100 filmes de 40 países. Mas, uma versão online será mantida para contemplar os espectadores que não poderão estar na capital paranaense no período do festival. A mostra Olhar Retrospectivo fará uma homenagem à cineasta norte-americana Su Friedrich, com a exibição de sete de seus filmes em solo curitibano. Além disso, o cineasta boliviano Kiro Russo será o homenageado da Mostra Foco, com a projeção de vários de seus filmes que transitam entre a ficção e o documentário. Já a Mostra Olhares clássicos levará às telonas da capital paranaenses filmes fundamentais de Peter Bogdanovich, Ousmane Sembene, Sara Gómez, Robert Flaherty, Arnaldo Jabor e Geraldo Sarno. O Papo de Cinema estará em Curitiba presencialmente, ou seja, conferindo toda essa rica programação de perto. Então já sabe, né? Olhar de Curitiba é no Papo de Cinema.
– A hora e a vez dos clássicos no evento
– 11ª edição do festival curitibano começa com documentário
– Evento acontecerá em formato híbrido. Confira os filmes selecionados
– Olhar de Cinema 2022 abre inscrições e confirma datas para edição híbrida
Brasil, 2022
Documentário, 92 min
De Diego Lisboa, Daniel Lisboa
Nossa crítica: “Não é sobre a intimidade entre a câmera e o artista. É um filme sobre Alan do Rap, essa voz inconformada que anunciava indignação e talento”. Leia na íntegra o texto de Marcelo Müller
Eslováquia/República Tcheca/Ucrânia, 2021
Drama, 93 min
De Peter Kerekes
Com Maryna Klimova, Iryna Kiryazeva, Lyubov Vasylyna
Nossa crítica: “Prevê graciosidade nesse dia a dia marcado por encarceramentos e despedidas entre mães e filhos”. Confira na íntegra o texto de Marcelo Müller
Colômbia/França, 2021
Drama, 84 min
De Juan Sebastian Mesa
Com Juan Daniel Ortiz, Paula Andrea Cano, Laura Gutiérrez
Nossa crítica: “Diferentemente de boa parte dos filmes que abordam essa situação, aqui o foco é no sujeito que permaneceu num espaço considerado obsoleto”. Leia na íntegra o texto de Marcelo Müller
Brasil, 2022
Documentário, 90 min
De Janaína Nagata
Nossa crítica: “É um thriller no qual a investigadora é uma mão invisível guiando um mouse por aplicativos, sites e demais ferramentas à disposição”. Leia na íntegra o texto de Marcelo Müller
Índia/França, 2021
Documentário/Experimental, 99 min
De Payal Kapadia
Nossa crítica: “Tenta extrair poesia da granulação e da escuridão”. Leia na íntegra o texto de Marcelo Müller
Brasil/França, 2022
Drama, 110 min
De Marcelo Lordello
Com Marco Ricca, Thomas Aquino, Selma Egrei
Nossa crítica: “Marcelo Lordello não chama atenção à sua direção, então “desaparecendo” para não desviar o foco de Sérgio e daquilo que (n)ele revela”. Leia na íntegra o texto de Marcelo Müller
Brasil, 2021
Drama, 85 min
De Giovani Borba
Com Hugo Nogueira, Araci Esteves, Nelson Diniz
Nossa crítica: “È inequivocamente um faroeste contemplativo que se passa no sul do Brasil. Seu personagem principal poderia ser um homem do Velho Oeste norte-americano, daqueles atravessados brutalmente pela obsolescência imposta, pela sensação de que seu tempo acabou”. Confira na íntegra o texto de Marcelo Müller
Brasil, 2021
Drama, 107 min
De Rodrigo de Oliveira
Com Johnny Massaro, Higor Campagnaro, Renata Carvalho
Nossa crítica: “A propósito de tragicomédias, a experiência do drama se potencializa por apresentar o nascimento de uma epidemia enquanto os espectadores se encontram numa pandemia”. Confira na íntegra o texto de Bruno Carmelo
Entrevista com o ator Johnny Massaro (Exclusivo)
Entrevista com o cineasta Rodrigo de Oliveira (Exclusivo)
Brasil, 2021
Drama, 74 min
De Fábio Leal
Com Lucas Drummond, Paulo Cesar Freire, Marcus Curvelo
Nossa crítica: “Se o primeiro ato se entrega à comédia, e o segundo ao drama, o terceiro mergulha na fantasia lúdica, em síntese à estrutura dialética”. Confira na íntegra o texto de Bruno Carmelo
Brasil, 2022
Animação, 75 min
De Telmo Carvalho
Voz Original Silvia Moura
Nossa crítica: “Escrever sobre o filme como uma unidade é desafiador, especialmente porque ele não “se comporta” enquanto uma colcha feita de retalhos, mas como retalhos colados arbitrariamente na tentativa (será?) de formar uma colcha”. Leia na íntegra o texto de Marcelo Müller
