Baseado no best seller de Ernest Cline, Jogador Nº 1 é a mais recente estreia de Steven Spielberg, não muito tempo depois de The Post: A Guerra Secreta (2018), indicado ao Oscar há pouco, inclusive. Aliás, a carreira do cineasta é marcada por essa alternância curiosa entre uma obra voltada prioritariamente ao entretenimento e outra de pegada mais dramática. Na nova empreitada, repleta de efeitos digitais e personagens icônicos da cultura pop, o pai de ET e dos espécimes revividos do parque dos dinossauros cria uma aventura futurista que se passa boa parte dentro de uma instância virtual, duramente contrastante com a realidade empobrecida de uma parcela considerável dos habitantes do mundo. Com um orçamento e campanha de marketing de blockbuster, Jogador Nº 1 já está dando a esperada resposta nas bilheterias – é o quinto maior lançamento de todos os tempos durante a Páscoa e apresenta o melhor desempenho inicial de um filme de Spielberg desde Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal (2008). Mas, e no que diz respeito às críticas e aos espectadores? Muita gente tem celebrado o longa-metragem como uma volta triunfante (e desde quando Spielberg se foi?), enquanto tantos questionam firmemente essa celebração, entre outros argumentos, dizendo que o filme se trata somente de um desfile de referências e figuras nerd. Bom, vamos transformar a controvérsia em Papo de Cinema? Chamamos ao Confronto os críticos Bianca Zasso, da turma que não viu lá grandes coisas, e Marcelo Müller, que, ao contrário, parece ter saído bem empolgado da sessão. Confira este embate de ideias clicando nas setas à direita.
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