Divergências são naturais e mais que bem-vindas quando o assunto é a recepção de um filme. Afinal de contas, como diria Nelson Rodrigues, “toda unanimidade é burra”. Mas Mãe! (2017), o mais recente longa-metragem de Darren Aronofsky, vem provocando verdadeiras polarizações. Tem muita gente celebrando-o como um dos grandes filmes da temporada. No outro canto do ringue, há uma galera sem papas na língua dizendo quanto odiou o longa-metragem protagonizado por Jennifer Lawrence e Javier Bardem. Simbologias bíblicas, clima de suspense, trama intrincada, engodo sem tamanho, bobagem pretensiosa, são muitos os argumentos e sentenças utilizados por ambos os lados. Como curtimos um bom embate de ideias – com respeito, obviamente –, resolvemos chamar ao debate um crítico que adorou Mãe! e outro que “preferia ter ido ver o filme do Pelé”, como diria o Chaves. Matheus Bonez defende com unhas e dentes a realização de Aronofsky (até onde nos consta, inclusive, Matheus já assistiu a ela mais de uma vez no cinema), enquanto Leonardo Ribeiro, bem menos fã da coisa toda, argumenta contrário à sua glorificação por boa parcela do público e da crítica. E você, fica de que lado dessa peleja? De Matheus e sua admiração? De Leonardo e sua indignação? Confira.