Um Lugar Silencioso vem ganhando atenção especial da Paramount, vide as diversas campanhas de marketing criadas ao redor do mundo para promover este que é o terceiro longa-metragem dirigido por John Krasinski. Aliás, o ator, de tão apaixonado pelo roteiro, extrapolou o convite inicial para apenas protagonizar, assumindo produção, roteiro e direção, além de convidar sua esposa, Emily Blunt, para embarcar nessa. Estamos diante de um filme de horror, em que os grandes inimigos são criaturas cegas, sensíveis ao menor som. Basta um estampido para que algum monstro saia de onde estiver a fim de exterminar mais um humano. Isso criou um cenário mundial pós-apocalíptico, no qual se encontra a família que, de cara, precisa lidar com uma tragédia, isso enquanto desenvolve táticas de sobrevivência. Celebrado por muitos como uma proeza cinematográfica, afinal de contas os diálogos são escassos e a fruição, portanto, depende da adesão do espectador à atmosfera, Um Lugar Silencioso já encontrou detratores, especialmente os que objetam certas incongruências e inverossimilhanças em seu desenvolvimento. Bom, por isto existe o nosso Confronto, né? Para lançar luz sobre as tão bem-vindas divergências. Desta vez, de um lado do ringue temos Robledo Milani, que não viu muita graça no conjunto; e, do outro, Yuri Correa, que ficou empolgado e considera justos os elogios que Krasinski vem recebendo de uma parcela do público e da crítica. E você, de que lado fica nesse embate de ideias? Confira os argumentos críticos clicando nas setas à direita.
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