Copa de Cinema :: Quartas: Holanda x Costa Rica

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Falta pouco para as últimas definições da Copa do Mundo. Alemanha e Brasil já estão classificados. Resta saber quem há de ser outro dos semifinalistas no confronto entre Holanda e Costa Rica. A primeira tem a vantagem de ser um time ferrenho no campo desde a última edição do torneio, quando chegou à final com a Espanha e perdeu o título. Agora, não só os holandeses foram os principais responsáveis pela eliminação da seleção espanhola na primeira fase (vingança?) como estão cada vez mais incansáveis. Por outro lado, o azarão Costa Rica chega às quartas de finais pela primeira vez na história da seleção na Copa do Mundo e pode surpreender. Mas e na nossa Copa de Cinema, como está a disputa? Os editores Marcelo Müller e Rodrigo de Oliveira se enfrentam com a escolha dos melhores filmes de cada um de seus países defendidos. Confira!

 

HOLANDA
Soldado de Laranja
(Soldaat van Oranje, Holanda/Bélgica, 1977)
A “Laranja Mecânica” passou um sufoco danado para se classificar às quartas-de-final da Copa do Mundo, virando de maneira improvável o placar adverso contra o México, apenas no final do jogo. Mas já que avançou, vamos a outro filme do país na nossa Copa de Cinema. Soldado de Laranja é um dos trabalhos que mais chamaram atenção para o diretor Paul Verhoeven, antes mesmo de ele se aventurar com êxito por Hollywood. Na trama, ambientada nos anos 1940, a Holanda está sob ocupação do nazismo. Seis jovens estudantes decidem, então, encabeçar uma resistência à subjugação de Hitler, cabendo ao que os cercam a decisão de apoiá-los e lutar ou de se submeter às ordens dos asseclas do Führer. Um dado curioso é que a tradução brasileira confunde o termo holandês “oranje”, que se refere à “dinastia”, com “Orange”, que em inglês significa “laranja”. De qualquer maneira, seja nos campos com as jogadas de Robben e Sneijder, ou nas telas, por meio do talento de Verhoeven, a Holanda certamente entra para ganhar. – por Marcelo Müller

 

COSTA RICA
Itália 90
(Italia 90, Costa Rica, 2014)
A Costa Rica é a maior surpresa da Copa do Mundo do Brasil. De forma inédita, a seleção costarriquenha chega às quartas-de-final do torneio e terá de enfrentar a poderosa Holanda para seguir com o sonho de levantar a taça. Esta, no entanto, não é a primeira vez que o escrete do país surpreende em uma Copa. E é essa história que conta o longa-metragem Itália 90, dirigido por Miguel Gómez. Naquele torneio, a estreante Costa Rica enfrentou as seleções do Brasil, da Escócia e da Suécia, conseguindo a classificação como segundo colocado do grupo, entrando para as oitavas de final já em seu primeiro mundial. O grande nome da equipe era o goleiro Luis Gabelo Conejo, que acabou se machucando e não participando da partida decisiva contra a Tchecoslováquia, o que decretou a derrota do time. O filme de Gómez romanceia este período da equipe, mostrando o que levou os jogadores a este momento (até então) único do país. Em cartaz nos cinemas da Costa Rica, o filme é um programa imperdível para os torcedores dos “Ticos”, como é conhecida a seleção por lá. Se tudo correr como os costarriquenhos sonham, o próximo filme tem tudo para ser chamado Brasil 14. – por Rodrigo de Oliveira

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