Clássicos definem as duas semifinais da Copa do Mundo 2014. Se o Brasil perdeu de lavada por 7 a 1 para a Alemanha, resta saber quem irá à final: será um confronto totalmente europeu ou os alemães irão enfrentar os hermanos? Argentina e Holanda já se enfrentaram quatro vezes na história do torneio, sendo o principal confronto na final de 1978, em que os holandeses foram vencidos por 3 a 1 na casa dos adversários. Será que o resultado se repete? Sem alcançar o título desde a Copa do México em 1986, a Argentina quer superar a atual vice-campeã mundial, que já chegou próxima do primeiro lugar em 1974, 1978 e 2010. Enquanto isso, as coisas fervem na nossa Copa de Cinema com as escolhas dos filmes de Marcelo Müller e Rodrigo de Oliveira. Quem vai sair vitorioso do campo? Confira!
ARGENTINA
Con Los Mismos Colores (Argentina, 1949)
A Argentina tem em seu plantel um dos melhores jogadores do mundo: Lionel Messi. Típico atleta que desequilibra partidas, o camisa 10 do Barcelona é a arma nada secreta do escrete argentino para conquistar uma vitória contra a Holanda e garantir seu lugar na final do Mundial. Outro craque que deixou sua marca no futebol argentino – e em clube espanhol, no caso, no Real Madrid – foi Alfredo Di Stéfano, esportista que está na lista dos melhores do mundo segundo a FIFA. Infelizmente, o ex-jogador da seleção argentina faleceu neste último dia 7 de julho, aos 88 anos, e não poderá conferir o resultado desta semifinal emocionante. Como tributo, a Copa de Cinema relembra um dos filmes estrelados por este grande atleta. A produção argentina Con Los Mismos Colores, de 1949, dirigida por Carlos Torres Rios, mostrava a rivalidade de três clubes do país através de três aspirantes a jogadores, que resolvem suas rixas quando jogam a favor da seleção. Di Stéfano emprestou seu carisma para esta e outras produções cinematográficas, por isso é uma figura ideal a ser lembrada em uma Copa de Cinema. O filme pode não ser memorável, mas o espírito aguerrido do craque tem tudo para ajudar a equipe argentina. – por Rodrigo de Oliveira
HOLANDA
Louca Paixão (Turks Fruit, Holanda, 1973)
Após despachar a seleção costarriquenha nos pênaltis, eis que a Holanda chega à semifinal da Copa do Mundo para enfrentar a Argentina. Nesta nova etapa, o filme que entra em campo para defender a “Laranja Mecânica” é Louca Paixão, de Paul Verhoeven. Na trama temos o envolvimento de dois jovens, Eric e Olga. Ele, interpretado por Rutger Hauer, é um escultor obcecado por sexo que passa seus dias entre arte e mulheres. Já ela trará tanto o amor quanto à melancolia ao enredo, uma vez que está doente. Um dos filmes mais polêmicos de Verhoeven, com momentos considerados extremos e escatológicos, Louca Paixão pode não ser unanimidade, mas possui credenciais e admiradores suficientes para representar a Holanda numa fase tão decisiva quanto à semifinal da nossa Copa de Cinema. Se vai ganhar, aí é outra coisa, afinal o cinema argentino é repleto de filmes casca-grossa, mas sem dúvida será difícil segurar um ataque tão incisivo quanto o visto neste longa que recusa se aquietar. – por Marcelo Müller
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