“Graças ao empenho do Estado do Rio de Janeiro, da Riofilme, do Ministério Federal da Cultura e o Grupo Varilux-Essilor, o Festival Varilux de Cinema Francês firma-se a cada ano como a referência do cinema francês contemporâneo no Brasil”, afirma o embaixador da França no Brasil, Bruno Delaye. E não é para menos. Neste ano estão sendo apresentados em 40 cidades por todo o país quinze títulos inéditos, estrelados por nomes de destaque como Juliette Binoche, Gerard Depardieu, Jeanne Moreau, Léa Seydoux, Lambert Wilson, Sophie Marceau, Romain Duris, Marion Cotillard e até a franco-italiana-carioca Monica Bellucci!
Em 2012 o festival contabilizou 70 mil espectadores, e a meta para este ano é ultrapassar um público de mais de 100 mil pessoas, em quase 70 salas de cinema que estarão apresentando os novos trabalhos de diretores como Benoît Jacquot, Agnès Jaoui, Jean-Pierre Améris e Philippe Le Guay, entre outros. São filmes que deverão chegar ao circuito comercial tradicional somente nos próximos meses, e que agora estão sendo exibidos em primeira mão e um público ávido por novidades de qualidade. E o Papo de Cinema estará conferindo todos estes longas, apresentando aqui nossas críticas e o resultado desta deliciosa maratona francesa! Confira!
Aconteceu em Saint-Tropez (Des gens qui s’embrassent, 2012)
De Danièle Thompson
Com Monica Bellucci, Kad Merad, Valérie Bonneton, Eric Elmosnino
SINOPSE: O enterro da esposa de Zef cai bem na hora errada, no momento em que Ronie casa sua filha! Esse acontecimento inesperado agrava os conflitos já existentes entre os dois irmãos. Mas graças a essas brigas, nascerá uma grande história de amor – talvez duas!
Confira a crítica de Aconteceu em Saint-Tropez, por Robledo Milani
Adeus, Minha Rainha (Les adieux à la reine, 2011)
De Benoît Jacquot
Com Léa Seydoux, Diane Kruger, Virginie Ledoyen, Noémie Lvovsky
SINOPSE: Em 1789, no início da Revolução, Versalhes continua a viver na despreocupação e desenvoltura, longe do tumulto que agita Paris. Quando a notícia da tomada da Bastilha chega à corte, o castelo esvazia, nobres e serviçais fogem… Mas Sidonie Laborde, jovem leitora inteiramente dedicada à Rainha, não quer acreditar nos rumores que ouve. Protegida por Maria Antonieta, nada pode lhe acontecer. Ela ignora que são os três últimos dias que vive ao seu lado.
Confira a crítica de Adeus, Minha Rainha, por Renato Cabral
Além do Arco-Íris (Au bout du conte, 2012)
De Agnès Jaoui
Com Agathe Bonitzer, Arthur Dupont, Jean-Pierre Bacri, Valérie Crouzet
SINOPSE: Era uma vez uma jovem que acreditava no grande amor, nos sinais e no destino: uma mulher que sonhava e tentava desesperadamente ser atriz; um jovem que acreditava em seu talento de compositor, mas não acreditava muito em si mesmo. Era uma vez uma menina que acreditava em Deus. Era uma vez um homem que não acreditava em nada até o dia em que uma vidente lhe disse a data da sua morte e, a contragosto, começa a acreditar.
Confira a crítica de Além do Arco-Íris, por Dimas Tadeu
Anos Incríveis (Télé Gaucho, 2012)
De Michel Leclerc
Com Félix Moati, Sara Forestier, Eric Elmosnino, Maïwenn, Emmanuelle Béart
SINOPSE: Meados da década de 1990. Victor tem apenas 20 anos e seu maior sonho é se tornar diretor de cinema. Sua vida toma um rumo inesperado quando ele é contratado por uma Rede de TV de Paris. Ali ele conhece Jean-Lou, que dirige uma estação de TV anarquista com sua equipe descolada. Juntos, eles vão viver por cinco loucos anos, de desafiadores manifestações de rua à frequências piratas de TV, de noites de bebedeira a casos frustrados de amor em uma Paris alternativa, fervilhando com rebeliões, originalidade e festas selvagens.
Confira a crítica de Anos Incríveis, por Robledo Milani
Camille Claudel 1915 (Camille Claudel 1915, 2012)
De Bruno Dumont
Com Juliette Binoche, Jean-Luc Vincent, Robert Leroy
SINOPSE; 1915. Internada por sua família num manicômio, onde não poderá mais esculpir, Camille Claudel vive reclusa enquanto aguarda a visita do irmão, Paul Claudel. Selecionado para a mostra competitiva do Festival de Berlim 2013.
Confira a crítica de Camille Claudel 1915, por Dimas Tadeu
Uma Dama em Paris (Une estonienne à Paris, 2012)
De Ilmar Raag
Com Jeanne Moreau, Laine Magi, Patrick Pineau
SINOPSE: Anne sai da Estônia para ir a Paris cuidar de Frida, senhora estoniana que mora na França há muitos anos. Mas Frida tenta desencorajá-la de todas as maneiras. Ela não espera mais nada da vida além da atenção de Stéphane, seu jovem amante do passado. Anne resiste à sua maneira. Com esta convivência, Frida vai recuperar sua impetuosidade de eterna sedutora.
Confira a crítica de Uma Dama em Paris, por Matheus Bonez
A Datilógrafa (Populaire, 2012)
De Régis Roinsard
Com Romain Duris, Déborah François, Bérénice Béjo, Mélanie Bernier, Nicolas Bedos, Eddy Mitchell
SINOPSE: 1958. A jovem Rose vive com seu pai, viúvo rabugento que cuida do bazar de um vilarejo normando. Ela deve se casar com o filho do mecânico e está destinada a ser dona de casa. Mas Rose não quer essa vida. Ela tem um dom: datilografa numa velocidade vertiginosa. Vai então para Lisieux, onde desperta o esportista ambicioso adormecido em Louis Echard, dono de um escritório de seguros.
Confira a crítica de A Datilógrafa, por Robledo Milani
Feito Gente Grande (Du vent dans mes mollets, 2011)
De Carine Tardieu
Com Agnès Jaoui, Denis Podalydès, Isabelle Carré, Isabella Rosselini
SINOPSE: Dividida entre seus pais, que a enchem de amor e de almôndegas, Rachel, 9 anos, conta os minutos que a separam da liberdade. Até o dia em que seu caminho cruza o da intrépida Valérie.
Confira a crítica de Feito Gente Grande, por Rodrigo de Oliveira
Ferrugem e Osso (De rouille et d’os, 2012)
De Jacques Audiard
Com Marion Cotillard, Matthias Schoenaerts, Armand Verdure, Céline Sallette
SINOPSE: Ali, sem domicílio, sem dinheiro e sem amigos, encontra Stéphanie, uma domadora de orcas do Marineland. Um dia o espetáculo se transforma em drama. Quando Ali a reencontra, ela está presa numa cadeira de rodas: perdeu as pernas e muitas ilusões. Ele vai simplesmente ajuda-la, sem compaixão. Ela vai reviver.
Confira a crítica de Ferrugem e Osso, por Conrado Heoli
O Homem que Ri (L’homme que rit, 2012)
De Jean-Pierre Améris
Com Gérard Depardieu, Christa Theret, Marc-André Grondin, Emmanuelle Seigner
SINOPSE: Ursus, um showman pitoresco, acolhe em sua caravana dois órfãos: Gwynplaine, um jovem marcado no rosto por uma cicatriz que lhe dá a impressão de estar sempre rindo, e Déa, uma menina cega. Alguns anos depois, eles pegam juntos estradas e fazem um espetáculo no qual Gwynplaine, agora um adulto, é a vedete. O sucesso abre as portas da celebridade e da riqueza ao rapaz e ele se afasta dos dois únicos seres que sempre o amaram pelo que é: Déa e Ursus.
Confira a crítica de O Homem que Ri, por Robledo Milani
O Menino da Floresta (Le jour des corneilles, 2012)
De Jean-Christophe Dessaint
Com as vozes de Jean Reno, Lorant Deutsch, Isabelle Carré e Claude Chabrol
SINOPSE: No coração de uma grande floresta, habitada por animais e espíritos, vive um jovem selvagem de dez anos. Seu pai, um bronco caçador e comedor de carne fresca, sempre disse a ele que o mundo acabava nos limites da floresta. Um dia, porém, para salvar o pai ferido, o menino se aventura um mundo desconhecido.
Confira a crítica de O Menino da Floresta, por Matheus Bonez
Pedalando com Molière (Alceste à bicyclette, 2012)
De Philippe Le Guay
Com Fabrice Luchini, Lambert Wilson, Maya Sansa, Camille Japy
SINOPSE: No auge da sua carreira de ator, Serge Tanneur sai, de uma vez por todas, do mundo do espetáculo e vive como eremita numa casa caindo aos pedaços na ilha de Ré, quando Gauthier Valence, um ator de televisão bajulado pelo público, vem propor a ele atuar em O Misantropo, de Molière. Serge recusa na hora. Mas algo quer que ele ceda…
Confira a crítica de Pedalando com Molière, por Rodrigo de Oliveira
Prenda-me (Arrêtez-moi, 2013)
De Jean-Paul Lillienfeld
Com Sophie Marceau, Miou-Miou, Marc Barbé
SINOPSE: Certa noite, uma mulher vai à uma delegacia confessar o assassinato do seu marido violento, cometido há muitos anos. Mas à medida em que a policial de plantão que a interroga e conhece sua vida, menos tem vontade de prendê-la. Por que essa mulher, de quem ninguém suspeitava, quer ser reconhecida como culpada de qualquer jeito? Por que essa policial não quer prendê-la?
Confira a crítica de Prenda-me, por Robledo Milani
Renoir (Renoir, 2012)
De Gilles Bourdos
Com Michel Bouquet, Christa Theret, Vincent Rottiers
SINOPSE: 1915. Côte d’Azur. No crepúsculo da sua vida, August Renoir sofre com a perda da esposa, as dores da idade, e as más notícias vindas da linha de frente: seu filho Jean está ferido… Mas a jovem Andrée, que surge em uma vida como um milagre, vai dar ao velho homem uma energia que ele não esperava mais. Radiante de vitalidade, resplandecente de beleza, Andrée será o último modelo do pintor, sua fonte da juventude.
Confira a crítica de Renoir, por Rodrigo de Oliveira
Os Sabores do Palácio (Les saveurs du palais, 2012)
De Christian Vicent
Com Catherine Frot, Jean d’Ormesson, Hyppolyte Girardot, Arthur Dupont
SINOPSE: Hortense Laborie é uma cozinheira famosa que vive em Périgord. Para sua grande surpresa, o Presidente da República a nomeia responsável por suas refeições pessoais, no Palácio do Élysée. Apesar da inveja dos chefs da cozinha central, Hortense se impõe com sua personalidade forte. A autenticidade de sua culinária logo seduzirá o Presidente, mas nos bastidores do poder os obstáculos são inúmeros.
Confira a crítica de Os Sabores do Palácio, por Matheus Bonez
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Olá, Eliane! Todos os filmes já foram adquiridos por distribuidoras nacionais, e devem ser lançados em circuito comercial nos próximos meses. E é isso aí, Liliane: se tem problema, tem que reclamar! A seleção dos filmes foi tão boa que eles merecem ser vistos em boas condições, não é mesmo? Abs
Assisti todos os quinze filmes e achei todos ótimos. Os q gostei menos foram Anos Incríveis e Além do Arco Íris, mas mesmo assim são bons. O q me desagradou muito foi o Espaço de Cinema Itau Augusta. No dia 04/05, filme Anos Incriveis, sessão das 15:05 começou as 15:40, pois não conseguiam rodar o filme. O funcionário informou q eles não estão preparados para filmes digitais. No dia 05/04, filme Os Sabores do Palácio, a sessão das 15:05 começou 4 vezes e parava no mesmo ponto. Foi cancelada e a gerente informou q o filme estava com "pobrema". Os filmes q consegui assistir lá estavam todos com um som péssimo. Acho q se o cinema não tem competência para tal, não deveria se propor a passar o Varilux. Espero q não próximo ano ele esteja fora.
Realmente, o festival cresceu bastante e cada vez melhor!! Tem previsão de estreias na capital paulista de algum dos filmes? Merci d'avance