Mostra :: II Lume Filmes

A II Mostra Lume Filmes é uma iniciativa da Cinemateca Paulo Amorim, em Porto Alegre, e da Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul (ACCIRS). O programa reúne, durante três semanas, alguns dos principais títulos exibidos no II Festival Lume de Cinema, incluindo os vencedores nas mostras nacional e internacional. Criado e coordenado pelo cineasta Frederico Machado, o festival selecionou mais de 60 títulos, entre curtas e longas, do mundo inteiro. Em 2012 chegou a receber mais de duas mil inscrições. Muitos destes filmes passam a ser distribuídos no Brasil pela Lume Filmes, que tem sede no Maranhão e se destaca no cenário nacional justamente pelo lançamento de produções independentes e marcadamente autorais. Todos os longas apresentados na II Mostra Lume Filmes são inéditos em Porto Alegre. As exibições acontecem na Sala Eduardo Hirtz, na Casa de Cultura Mario Quintana, de 28 de setembro a 18 de outubro.

O II Festival Lume de Cinema apresentou, de 14 a 20 de junho de 2012 em São Luís do Maranhão, alguns títulos que foram exibidos nacionalmente logo em seguida, como o argentino Moacir (2010), de Tomás Lipgot, e o holandês Movimento Browniano (2010), de Nanouk Leopold. Outro destaque deste ano foi o gaúcho O Carteiro (2011), de Reginaldo Faria, premiado no Festival de Gramado e ainda inédito no circuito nacional. Chamam atenção curtas elogiados pela crítica, como Praça Walt Disney (2011), de Renata Pinheiro e Sérgio Oliveira, premiado como Melhor Curta-metragem de 2011 pela ABRACCINE, e Vereda (2012), de Diego Florentino, selecionado para o 45° Festival de Brasília.

A II Mostra Lume Filmes, no entanto, irá apresentar apenas produções ainda inéditas no circuito comercial. Um dos destaques é o longa brasileiro Onde Borges tudo vê (2012), do paraíbano Taciano Valério, que venceu a competição nacional do Festival Lume de Cinema 2012. Entre as produções estrangeiras, há títulos da rara cinematografia da Venezuela (Irmão, 2010, de Marcel Rasquin) e da Colômbia (Karen chora no ônibus, 2011, de Gabriel Rojas Vera) e também da Albânia (Anistia, 2011, de Bujar Alimani), este vencedor da competição internacional. A mostra se completa com a produção norte-americana Sozinha (2011), de Mark Jackson, e com o longa polonês O Batismo, de Marcin Wrona. Estas seis produções serão exibidas durante duas semanas, em dias e horários alternados. Na terceira semana, voltam ao cartaz os títulos preferidos do público.