O sucesso de Até Que a Sorte nos Separe (2012), protagonizado por Leandro Hassum, permitiu que a produção da sequência tivesse mais dinheiro envolvido, fazendo o cenário principal sair do Brasil em direção a Las Vegas, nos Estados Unidos. Na terra iluminada, paraíso dos jogos de azar, Tino (Hassum) acaba cometendo o mesmo erro que move a trama do primeiro filme: perde toda a fortuna recebida em herança, agora no pôquer. Se a história não apresenta alguma novidade e ainda se vale das mesmas piadas de sempre, incluindo determinados momentos de extremo pastelão, o único instante em que o público mais exigente com o gênero comédia ensaia alegria é durante a rápida e simbólica aparição de Jerry Lewis, revivendo seu personagem em O Mensageiro Trapalhão (1960). É visível a admiração de Hassum por Lewis e, por mais que a aparição do norte-americano não colabore para o andar da trama, é emocionante ver o astro em cena, com mais de 90 anos e anda exibindo um brilho no olhar ao fazer suas inconfundíveis caretas. Mesmo que pudesse ter sido melhor aproveitada, a participação de Lewis é divertida e reforça que Hassum tem muito que aprender com um dos reis do humor nonsense. – por Bianca Zasso
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