A adaptação do best seller de Jô Soares para o cinema tem ótimos momentos e conseguiu transportar um pouco do humor impresso nas páginas do livro para a tela grande. A premissa é ótima. Sherlock Holmes, o famoso e dedutivo detetive criado por Sir Arthur Conan Doyle, teria estado no Brasil a trabalho, investigando o caso do sumiço de um violino Stradivarius a pedido de sua amiga, a diva Sarah Bernhardt. Ao chegar ao país tropical, Holmes – ao lado do seu inseparável companheiro Watson – não só tem dificuldades para encontrar o valioso instrumento musical, como se envolve noutra investigação, ainda mais interessante. Como todo mundo sabe, Sherlock é um personagem britânico. No entanto, para o filme, era importante que o protagonista soubesse falar português. Para chegar a um meio termo, o diretor Miguel Faria Jr. buscou na Europa o seu detetive, mas em Portugal. O escolhido foi o versátil Joaquim de Almeida, que dá um verniz de excentricidade e inteligência para o personagem em questão. Para viver Watson, que não precisaria falar muito o nosso idioma, o inglês Anthony O’Donnell foi escolhido. Fechando o elenco internacional, a portuguesa Maria de Medeiros divide a tela com o elenco tupiniquim de primeira, formado por Marco Nanini, Caco Ciocler, Claudio Marzo e Letícia Sabatella. – por Rodrigo de Oliveira
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