Parecia que estávamos presos eternamente em janeiro, mas, a despeito da sensação de looping temporal, finalmente fevereiro chegou. E, não esqueçamos, este ano é bissexto, ou seja, o segundo mês de 2020 vai até o dia 29. O que isso significa em termos cinematográficos? Nada. Então, seguimos o baile. Estamos na semana da entrega do Oscar 2020. E alguns concorrentes ainda estão chegando às nossas telonas. Aliás, tem até postulante a Melhor Filme estreando agora. O filme é centrado num jovem alemão, em meio à Segunda Guerra, que tem como amigo imaginário ninguém menos que Adolf Hitler (não tinha alguém melhor, menos genocida, jovem?). Mas, nem tudo é Oscar. Também desembarca no circuito comercial brasileiro o longa estrelado por uma fantabulosa personagem da DC Comics, ladeada por um grupo de não menos coloridas e destemidas coadjuvantes. Para quem deseja fugir das grandes produções, há dois dramas franceses e uma coprodução Brasil/Chile com passagem pelo Festival Visions du Réel 2019. E aí? Ficou curioso? Então confira nosso guia completo a seguir, com críticas, curiosidades e muito mais!
Jojo Rabbit
EUA, 2019
Comédia/Drama/Guerra, 108 min
De Taika Waititi
Com Roman Griffin Davis, Thomasin McKenzie, Taika Waititi, Scarlett Johansson, Sam Rockwell
Curiosidades: Oscar 2020: indicado a Melhor Filme, Atriz Coadjuvante (Scarlett Johansson), Roteiro Adaptado, Figurino, Design de Produção e Montagem;
Nota Papo de Cinema: 9/10
Nota do IMDB: 8/10
Nota do Metacritic: 58/100
Bilheteria Mundial (Parcial): US$ 65 milhões
Estreia nacional
O que nós achamos: “Há excertos convidativos à reflexão, outros ao riso frouxo, nesse filme que prega a valorização da diversidade, não a utilização dela como insumo para a construção de muros que nos isolem”. Confira na íntegra a crítica de Marcelo Müller
Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa
Birds of Prey: And the Fantabulous Emancipation of One Harley Quinn, EUA, 2020
Ação/Aventura/Crime, 109 minutos
De Cathy Yan
Com Margot Robbie, Mary Elizabeth Winstead, Ewan McGregor, Rosie Perez, Chris Messina
Curiosidades: Baseado no grupo de super-heroínas da editora DC Comics;
Nota Papo de Cinema: 6/10
Nota do IMDB: 7,1/10
Orçamento: US$ 81 milhões
Estreia nacional
O que nós achamos: “Mais comportada do que se imaginava, Margot Robbie funciona bem como fio condutor não apenas do novo time, mas também confirmando seu imenso carisma e talento”. Confira na íntegra a crítica de Robledo Milani
Viver Lá
Vivir Allí No Es el Infierno Es el Fuego del Desierto La Plenitud de la Vida Quedó Ahí Como un Árbol, Chile/Brasil, 2018
Drama, 70 min
De Javiera Veliz Fajardo
Com Raúl López, Guillermo Morales, Sara Morales
Curiosidades: Festival Visions du Réel 2019: seleção oficial;
Nota Papo de Cinema: 5/10
Estreia nacional
O que nós achamos: “Na tarefa hercúlea de projetar na telona uma visão íntima daquele espaço, bem como da atuação invisível do tempo, Javiera Veliz Fajardo demonstra habilidade para justapor imagens com intenções dramático-expressivas”. Confira na íntegra a crítica de Marcelo Müller
Quem Me Ama, Me Segue!
Qui m’aime me suive!, França, 2019
Comédia/Drama, 90 min
De José Alcala
Com Daniel Auteuil, Catherine Frot
Curiosidades: Mesmo cineasta premiado com o Troféu CICAE no Festival de San Sebastián pelo drama Alex (2005);
Nota Papo de Cinema: 5/10
Nota do IMDB: 4,9/10
Bilheteria Mundial (Parcial): US$ 1,4 milhão
Estreia nacional
O que nós achamos: “O começo, animador pela aparente atenção a subtextos enquanto matéria de discussão, se ocupa de criar expectativas gradativamente frustradas pelo andamento frugal”. Confira na íntegra a crítica de Marcelo Müller
A Chance de Fahim
Fahim, França, 2019
Drama/Comédia/Biografia, 107 min
De Pierre-François Martin-Laval
Com Gérard Depardieu
Curiosidades: Baseado no romance autobiográfico Un Roi clandestin, co-escrito por Fahim Mohammad, Sophie Le Callennec e Xavier Parmentier, publicado em 2014;
Nota Papo de Cinema: 4/10
Nota do IMDB: 6,8/10
Bilheteria Mundial (Parcial): US$ 1,9 milhão
Estreia nacional
O que nós achamos: “Ao menos, enquanto os dois atores bangaleses são dirigidos de maneira exagerada – o garoto, todo em sorrisos, e o pai, exaurido ao limite da desumanidade – eles se equilibram com a bem-vinda escalação de Depardieu e Nanty”. Confira na íntegra a crítica de Bruno Carmelo
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