Março chegando ao fim e nada menos do que nove estreias prometem fechar o mês com grande estilo. A primeira história a desembarcar nesta quinta já esteve por aqui há muitos anos. Trata-se do relançamento especial de um drama italiano dos anos 1950 estrelado por uma das maiores estrelas da Era de Ouro de Hollywood. É tiro, porrada e games! Num clima mais contagiante, uma nova produção de um dos mais conceituados cineastas do mundo está dando o que falar, tanto por sua qualidade quanto pelo ambiente nostálgico. Tem também uma comédia dramática francesa indicada ao César, um documentário que acompanha uma lenda dos palcos nacionais e uma controversa cinebiografia sobre um líder religioso brasileiro. E aí? Ficou curioso? Então confira nosso guia completo a seguir, com críticas, entrevistas exclusivas, curiosidades, bilheterias e muito mais!
Górgona
Brasil, 2017
Documentário, 77 minutos
De Fábio Furtado, Pedro Jezler
Com Maria Alice Vergueiro
Curiosidades: 40ª Mostra de São Paulo: Seleção Oficial;
Nota Papo de Cinema: 7/10
Estreia nacional
O que nós achamos: “Sem interferências ou regras impostas, os diretores fazem desse filme um exercício de observação, interesse e entrega. Um filme que fala do mundo, do ser humano, da vida e da proximidade do fim”. Confira na íntegra a crítica de Robledo Milani
EXCLUSIVO :: Entrevista com os diretores Fábio Furtado e Pedro Jezler
Zama
Brasil/Argentina/Espanha/Portugal/México, 2017
Drama/Guerra, 115 minutos
De Lucrecia Martel
Com Daniel Giménez Cacho, Lola Dueñas, Matheus Nachtergaele
Curiosidades: Festival do Rio 2017: selecionado para apresentação especial;
Nota Papo de Cinema: 5/10
Nota AdoroCinema: 4/5
Nota do IMDB: 6,9/10
Nota do Metacritic: 85/100
Estreia nacional
O que nós achamos: “Não é um filme fácil de ser assistido. A negação da exposição de eventos determinantes instaura um clima de placidez extrema”. Confira na íntegra a crítica de Marcelo Muller
EXCLUSIVO :: Entrevista com a diretora Lucrécia Martel e com o ator Matheus Nachtergaele
Árvores Vermelhas
Red Trees, Brasil/Reino Unido, 2017
Documentário, 87 minutos
De Marina Willer
Curiosidades: San Francisco Jewish Film Festival 2017: Seleção Oficial;
Nota Papo de Cinema: 6/10
Nota do IMDB: 66/10
Nota do Metacritic: 57/100
Nota do Rotten Tomatoes: 56%
Estreia nacional
O que nós achamos: “É um ensaio poético que se vale de duras reminiscências, justapondo-as a imagens nem sempre funcionais narrativamente, sobretudo pelo artificialismo de suas conjurações na telona, cuja primazia é a beleza”. Confira na íntegra a crítica de Marcelo Muller
EXCLUSIVO :: Entrevista com a diretora Marina Willer
Stromboli
Stromboli terra di Dio, EUA/Itália, 1950
Drama/Guerra, 107 minutos
De Roberto Rossellini
Com Ingrid Bergman, Mario Vitale
Curiosidades: Festival de Veneza 1950: Seleção Oficial;
Nota Papo de Cinema: 10/10
Nota do IMDB: 7,4/10
Estreia nacional
O que nós achamos: “O mais impressionante, no entanto, é perceber que, mesmo navegando por águas tão turbulentas, a força e a originalidade do filme segue intacta tantas décadas após o seu lançamento”. Confira na íntegra a crítica de Robledo Milani
Jogador Nº 1
Ready Player One, EUA, 2018
Aventura/Ficção-Científica, 140 minutos
De Steven Spielberg
Com Tye Sheridan, Ben Mendelsohn, Simon Pegg, Mark Rylance
Curiosidades: Baseado na obra literária homônima escrita por Ernest Cline;
Nota Papo de Cinema: 9/10
Nota AdoroCinema: 4/5
Nota do IMDB: 8/10
Nota do Metacritic: 62/100
Nota do Rotten Tomatoes: 85%
Orçamento: US$ 175 milhões;
Estreia nacional
O que nós achamos: “O diretor desenha uma possibilidade no futuro, mas tão próxima do agora que é quase impossível não se sentir afetado por ela”. Confira na íntegra a crítica de Robledo Milani
Deixe a Luz do Sol Entrar
Un beau soleil intérieur, França/Bélgica, 2017
Drama/Romance, 94 minutos
De Claire Denis
Com Juliette Binoche, Nicolas Duvauchelle, Valeria Bruni Tedeschi, Gérard Depardieu
Curiosidades: César 2018: indicado a Melhor Atriz (Juliette Binoche);
Nota Papo de Cinema: 7/10
Nota do IMDB: 6,2/10
Nota do Metacritic: 79/100
Estreia nacional
O que nós achamos: “Oferece parcos, porém suficientes, dados acerca dos vínculos pré-estabelecidos, tampouco se dá ao trabalho desenhar banalmente os contextos. A diretora amarra tudo com a artesania das sutilezas, não sem incorrer em demonstrações expressivas somente do ponto de vista estilístico”. Confira na íntegra a crítica de Marcelo Muller
Madame
Madame, França, 2017
Drama/Comédia, 91 minutos
De Amanda Sthers
Com Toni Collette, Harvey Keitel, Rossy de Palma
Curiosidades: Mesma diretora de Je vais te manquer (2009);
Nota Papo de Cinema: 6/10
Nota do IMDB: 6,1/10
Nota do Metacritic: 45/100
Nota do Rotten Tomatoes: 24%
Estreia nacional
O que nós achamos: “A proposta é interessante, e tem seus méritos. Resta saber se, após o riso amargo que oferece, ainda haverá espaço para a reflexão”. Confira na íntegra a crítica de Robledo Milani
Nada a Perder
Brasil, 2018
Drama/Biografia, 98 minutos
De Alexandre Avancini
Com Petronio Gontijo, Dalton Vigh, Marcello Airoldi
Curiosidades: Baseado na história de vida do bispo evangélico, televangelista, escritor e empresário brasileiro Edir Macedo;
Nota Papo de Cinema: 2/10
Nota Adoro Cinema: 4/10
Nota IMDb: 2,1/10
Estreia nacional
O que nós achamos: “Ainda que o seu valor esteja estampado na tela, o filme se sabota ao optar por recursos simplistas, minimizando qualquer característica artística em prol da eficiência de seu discurso – e, principalmente, a quem ele se dirige“. Confira na íntegra a crítica de Robledo Milani
Uma Dobra no Tempo
A Wrinkle in Time, EUA, 2017
Aventura/Família/Fantasia, 109 minutos
De Ava DuVernay
Com Oprah Winfrey, Reese Witherspoon, Chris Pine, Gugu Mbatha-Raw, Zach Galifianakis
Curiosidades: Baseado na obra literária homônima de Madeleine L’Engle;
Nota Papo de Cinema: 3/10
Nota do IMDB: 4,2/10
Nota do Metacritic: 53/100
Nota do Rotten Tomatoes: 41%
Bilheteria Mundial (Parcial): US$ 89 milhões
Estreia nacional
O que nós achamos: “A diretora parece ter ficado tão maravilhada com a quantia absurda de recursos que gastou tudo em efeitos digitais e nada em um roteiro que tivesse um mínimo de lógica. Exagera-se do início ao fim, menos em conteúdo dramático. Uma maneira eficiente de se fazer um filme lindo, porém absolutamente descartável“. Confira na íntegra a crítica de Robledo Milani
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