Muitos talentos nos deixaram em 2019. Alguns deles, após gozar de uma vida longa e de carreiras tão vastas quanto consagradas; outros partiram cedo demais, deixando saudades e um sentimento amargo oriundo da conjectura do que teria acontecido se a morte não tivesse abreviado as suas trajetórias. Neste artigo In Memoriam especial destacamos 10 personalidades brasileiras que se foram no ano prestes a acabar. Mas, vale apontar, também perdemos Gugu Liberato (figurinha carimbada nos cinemas entre os anos 80 e 90); Fernanda Young, roteirista de mão cheia; João Carlos Barroso, ator que protagonizou apenas um filme, O Pistoleiro (1976), mas cuja tarimba nos palcos e na televisão são credenciais mais do que suficientes; Flora Diegues, filha de Carlos Diegues, um talento precocemente extirpado do meio; e Chico Teixeira, cineasta que começou sua vida de documentarista no fim dos anos 80, mas que ganhou projeção com dois longas de ficção, A Casa de Alice (2007) e Ausência (2014). Se há algo facultado à arte é essa vitória metafórica na luta inglória contra a morte, pois, mesmo que tais talentos não estejam mais fisicamente entre nós, seus rastros em forma de filmes, peças, novelas e séries perdurarão. Sem mais delongas, vamos à nossa homenagem aos artistas brasileiros que morreram em 2019.