Assistia muito Gotcha – Uma Arma do Barulho na Sessão da Tarde, e com ele aprendi algumas coisas valiosas, que me foram lembradas na revisão:
Após longínquos anos, revi Gotcha – Uma Arma do Barulho. Diverti-me tal qual nos idos tempos de estudante. Nos anos 1980 os americanos faziam bons filmes de entretenimento que realmente entretinham, independente do absurdo em que eram galgados. Afinal de contas, um filhinho-de-papai que brinca de James Bond no campus da universidade e que, durante viagem para o exterior, louco para fazer sexo e ver museus, nada mais, se vê envolvido com uma bela mulher numa trama de espionagem internacional, é algo bem insano, não é mesmo?
O filme é uma obra de arte? Não, claro que não, tem momentos até bem deslocados, como quando Jonathan, em meio ao caos, resolve comer uma bela refeição americana (mistura de merchan e patriotada bem vagabunda). Mas é divertido, leve, nem de longe aborrece e ainda tem algumas coisas bem interessantes, principalmente quando pensamos nele como um exemplar para adolescentes e jovens adultos. Bons tempos em que Gotcha – Uma Arma do Barulho era só um entre tantas outras “pérolas” que faziam nossa alegria juvenil nas sessões da tarde.