O ano de 2020 foi repleto de grandes desafios para todo mundo, nos quatro cantos do planeta. Porém, é meio que consenso que, devido à pandemia do COVID-19 e à quarentena a que a população mundial se viu obrigada a enfrentar, alguns serviços, até então de importância mais discreta, acabaram por se destacar nesse novo cenário. Como as compras online, os atendentes e a logística de telentrega e, é claro, as plataformas de streaming, que se transformaram, da noite para o dia, na única opção segura de entretenimento, cultura e informação. Mas será que foi isso mesmo? E com a vacina no horizonte e um “novo normal” surgindo como prática concreta, como será que esse recurso irá se reconfigurar diante da realidade que está recém começando a se desenhar para os próximos meses?
Com isso em mente, damos sequência a nossa série de artigos especiais O Que Esperar de 2021, e agora na Parte 2 estaremos focados nas possibilidades, desafios e surpresas com as quais nos devemos nos deparar no decorrer deste ano. Para tanto, conversamos com quatro especialistas do ramo, que vivenciam essa situação no dia a dia de suas atividades profissionais: Bruno Beauchamps, diretor e CEO da Filme Filme, e Pedro H. Leite, sócio-diretor da recém-lançada Supo Mungam Plus, ambos responsáveis por duas das mais interessantes plataformas do gênero atualmente atuantes no país, Julio Worcman, diretor do Grupo Curta, que engloba o Canal Curta, a Tamanduá TV e o desdobramento Curta!On, e Fábio Lima, fundador e CEO da Sofá Digital, agregadora e distribuidora de filmes para streaming, líder no setor em toda a América Latina. Com eles foi possível ter um olhar mais detalhados sobre esse mercado, as grandes apostas para os meses seguintes, as lições aprendidas em 2020 e as novidades que estão sendo preparadas agora.
Por que o streaming?
Cada um começou a trabalhar com streaming por um motivo diferente, desde um passado e uma criação mais cinéfila, até por necessidades profissionais, passando também por um exercício de se antecipar às novas tendências. “Sempre fui consumidor de filmes. O que estava percebendo no streaming, no entanto, é que costumava passar mais tempo procurando por títulos do que os assistindo. Havia dificuldade de encontrar o que gosto nas grandes plataformas. As maiores são pautadas pelo volume de catálogo, e não, necessariamente, pela qualidade dessa oferta. Foi esse o primeiro desejo, a vontade de fazer algo diferente, com filmes de alta qualidade, que me levou a criar a Filme Filme”, revela Beauchamps. Já tendo trabalhado com produção e também envolvido com a distribuidora de cinema Pagu Pictures, o executivo afirma estar em seu DNA a paixão pela arte audiovisual.
As mais recentes, no entanto, confessam que a iniciativa por uma plataforma própria foi decorrente dos tempos atuais. “Teve a questão da pandemia, que mudou tudo. Quer dizer, a minha sócia vinha discutindo essa possibilidade desde 2017, a alternativa de oferecermos nossos conteúdos dentro de um canal único, e não disperso entre vários. Ou seja, numa relação direta com o consumidor. O que a quarentena fez foi incentivar isso”, recorda Leite. A Supo Mungam, que até então vinha trabalhando com foco prioritário na exibição na tela grande, se reinventou, e agora tem o adendo “Plus” ao nome. Por isso, afirma: “nosso foco é exclusivo na plataforma, no momento. Cinema, ainda não sabemos como iremos lidar, mas será decidido mais adiante”. Essa mudança de rumo – ou quase isso – se reflete também no Grupo Curta: “o streaming é o futuro. A TV por assinatura, aos poucos, vem decrescendo no número de assinantes e existe uma demanda de uma versão desse tipo de acervo, de documentários culturais, também no streaming”, enfatiza Worcman.
Em 2021 estamos fechando uma década desse formato: coincidentemente, iTunes e Netflix iniciaram seus trabalhos em 2011
Mas dentre tantas plataformas, como saber por qual escolher? Qual, de fato, irá melhor atender o perfil de cada um? A Sofá Digital foi pensada para isso, pois atende a várias ao mesmo tempo, e não apenas uma ou outra. “A gente existe desde 2013, e atuamos junto aos distribuidores. A maioria se interessa pela exibição nos cinemas, mas a gente opera no digital, que é mais complexo. Individualmente, se cada distribuidora tivesse que fazer por conta própria, seria ruim. Por isso o agregador, que consegue organizar, por volume, através de distribuidores locais. Somos parceiros das plataformas de streaming, portanto. Conseguimos otimizar custos. Oferecemos mais tecnologia, e também especificações, estratégias de lançamento”, revela Lima. Com tanto tempo de atividade, ele tem bem claro a sua proposta de trabalho: “Trabalhamos diretamente com as plataformas. A gente agrega e também vende, pra Amazon, Netflix, Globoplay. A diferença entre elas são os modelos de negócio. Em 2021 estamos fechando uma década desse formato: coincidentemente, iTunes e Netflix iniciaram seus trabalhos em 2011”.
Competição com salas de cinema?
Essa é uma velha questão: as salas tradicionais de cinema representam concorrência para as plataformas de streaming? É a mesma história de sempre: a televisão iria substituir o cinema? O DVD ocuparia o lugar da televisão? Enfim, não se trata de uma preocupação nova. Mas com as salas fechadas e a população inteira obrigada a assistir a filmes apenas pelo streaming, será possível voltar atrás? Ou um novo hábito estará se consolidando, abandonando de vez o modo antigo de se consumir filmes e séries? “Para nós, no Curta, não há nenhuma preocupação com esse tipo de “competição”. Afinal, os documentários em sala de cinema são poucos e não entram em grandes circuitos. E mesmo que entrem, os exibidores não se incomodam com nossa atividade on demand do Curta!On ou canal Curta! linear. Os documentários são para um nicho. As nossas pesquisas apontam que esse é um público entre um milhão e meio e dois milhões de espectadores frequentes. É muita gente. Um nicho pequeno para outros mercados, mas para gente muito significativo”, observa Worcman. Realmente, tudo é uma questão de ponto de vista: o que para uns pode ser pouco, para outros está mais do que bom!
“Não, definitivamente não. É outro meio, assim como a televisão ou o home vídeo. São outras maneiras de difundir os filmes”, comenta Leite. E mais gente concorda com ele. “Para mim, que sou também distribuidor, a sala de cinema é uma extensão. Os dois precisam andar juntos. Afinal, são experiências diferentes. Um é programa, um evento, uma oportunidade única, focada na imagem, no tamanho de tela, na sala escura. Em casa é outra proposta, você pode assistir mais, com todo o conforto, nas suas condições, dividindo o programa com família e amigos. Até por uma questão econômica, as duas são coisas distintas, que podem e devem andar juntas. O streaming não deve brigar com a sala de cinema. Se puder lançar o mesmo filme nos dois canais ao mesmo tempo, é um golaço. É o que queremos fazer. Sem briga”, sinaliza Beauchamps. Seria esse o caminho, portanto, dos lançamentos simultâneos?
Se puder lançar o mesmo filme nos dois canais ao mesmo tempo, é um golaço. É o que queremos fazer. Sem briga
“Uma janela de exibição entre um espaço e outro cada vez mais curta, ou até mesmo simultânea com o cinema, é o que buscamos. É a grande discussão do momento, pagar mais caro pelo encurtamento da janela. Locação, ou ingresso do cinema, são da modalidade do avulso. Mas é uma transação única. É um modelo que exige investimento, e não é todo filme que consegue monetizar em cima”, analisa Lima. E vai adiante: “não vejo a sala de cinema como uma concorrência. Quer dizer, depende. No sentido da sala, não. E não acho que seja o conteúdo também. Ter antes é que faz a diferença. Há uma base de fãs que veriam em qualquer lugar. Mas o cinema é uma experiência. O produto precisa continuar sendo premium. Só o fato de estar na tela grande já dá essa característica. Então, como é limitado, é visto também como especial. É como comer fora de casa. É diferente. Não tem a ver com a exclusividade da janela, mas a tela maior, concentração total, o coletivo. É um programa. Sempre que um filme estiver no cinema, estará naturalmente recebendo um selo de “vencedor”. Se produz tanto conteúdo, que só por estar no cinema já é uma vitória. Impacta na carreira do filme. E mais caro vai custar para as plataformas depois. A demanda reprimida vai ser maior, que só vai assistir no gratuito daqui 5 anos, por exemplo. Tudo ficará disponível, depende do tempo que você esperar e quanto está disposto a pagar”, conclui.
Mercado de streaming no Brasil
Se está completando uma década, ao mesmo tempo parece que foi apenas em 2020 que a maioria “acordou” para o potencial que esse modelo de negócio oferece. Ou seja, há muito a ser determinado, decidido, organizado. “Ainda está se entendendo como o mercado funciona”, relata Beauchamps. “Há uma burocracia, claro, porque foi tudo novo para nós. Mas veja bem, desenvolver o sistema foi trabalhoso, até mais do que lançar a plataforma”, reflete Leite. Worcman, por outro lado, oferece outra reflexão: “o que se tem determinado hoje pela lei é que ou a primeira janela deve ser o cinema ou um canal de TV contratante. O que é uma grande bobagem, porque o importante é que os filmes produzidos venham a público, numa escala que começaria, teoricamente, com vídeo on demand, depois iria para TV assinatura premium, depois para TV de assinatura básica e depois para a TV aberta e assim por diante”, finaliza.
Este é um mercado que está só começando. Concorrência, de fato, ainda não existe. É preciso investir em comunicação, publicidade
Fábio Lima, justamente por trabalhar desde o começo diretamente com os principais players em atividade no Brasil, pode ser mais direto em sua avaliação. “Este é um mercado que está só começando. Tem uma migração lenta que está se acelerando, os novos modelos estão chegando. Concorrência, de fato, ainda não existe. É preciso investir em comunicação, publicidade. Ainda estamos sob o efeito da crise, da pandemia, dessa migração provocada pelos cinemas fechados. Quando tudo isso se organizar, vai ter uma aceleração maior. O que deve crescer são as plataformas com conteúdo gratuito. É um mercado gigantesco que está abrindo. Nunca tivemos mais de 20 milhões de assinantes no Brasil de streaming. O Youtube, no entanto, tem 120 milhões de usuários. O consumo é enorme, portanto. Tem uma transformação acontecendo. A TV Aberta só consegue oferecer entretenimento na Globo. Nas demais, é culto religioso ou auditório, no horário nobre. Vai levar um tempo, mas vai acontecer. Conteúdo grátis é o caminho. Com publicidade, se disponibilizam conteúdos com mais agilidade”, estima.
Pandemia
Um ano pandêmico foi, portanto, benéfico para o mercado? “No ponto de vista de construção de hábito, sim”, aponta Lima, antes de seguir em sua análise. “Mas não é, necessariamente, a melhor aposta do ponto de vista econômico. Existe uma contenção, porque não tinham filmes nos cinemas. Esse exercício de impactar as pessoas a todo momento com longas novos. Você enfraqueceu o processo. Por mais conveniente que fosse, faltava estímulo. Houve também uma baixa de produção, não se estava produzindo. Precisava espaçar, pra não ficar sem nada depois. Uma quantidade enorme de desinvestimento de comunicação foi o que se deu. Não foi um ano bom, mas foi importante”, conclui. Porém, um olhar mais prático foi o que percebeu o Grupo Curta e todas as suas plataformas: “Todas as atividades on demand cresceram demais”, revela. “Foi mais como forma de ter um serviço independente e nosso. Queríamos algo direto com o público, e foi a oportunidade ideal para isso. Às vezes nosso consumidor não tinha determinado acesso a essa ou aquela plataforma. Com a pandemia, tivemos que nos reinventar, pois precisávamos sobreviver, continuar trabalhando, tínhamos vários lançamentos programados, e assim, com o streaming, foi possível continuar na ativa”, aposta Leite.
O que precisamos entender como mercado é como vai ser a volta, com a pandemia estabilizada
“Tenho certeza que cresceu muito com a pandemia. Primeiro, porque o mundo passou por uma digitalização nos últimos meses que levaria 3, 4 anos para acontecer. Quem estava acostumado a ir ao cinema como programa, principalmente o espectador acima dos 60 anos, foi obrigado, na marra, a investir em plataformas online. Isso fez, obviamente, a população do streaming aumentar. O que precisamos entender como mercado é como vai ser a volta, com a pandemia estabilizada. As pessoas estão ávidas ao costume de antes? Ou vão ser mais criteriosas, e dividir entre cinema e sala? Existe um comportamento diferente, que irá determinar que tipo de filme tem em cada plataforma. Achar o seu lugar, a sua casa dentro do streaming, é o maior desafio”, observa Beauchamps.
Produções originais
Uma das maiores atrações das diferentes plataformas de streaming são as ofertas exclusivas de produções originais, feitas especificamente para cada canal. O Curta investe em conteúdo próprio há bastante tempo, enquanto que Filme Filme e Supo Mungam Plus possuem posturas distintas em relação a isso. Por fim, a Sofá Digital está pronta para dar o passo seguinte, e não apenas distribuir, mas também criar a sua própria demanda. Afinal, esse contato tão próximo com os exibidores lhes oferece dados suficientes para formatar produtos específicos para cada público.
“O Curta! é o canal que mais aprovou projetos junto ao Fundo do Setor Audiovisual: 120 documentários originais e 800 episódios de 60 séries diferentes. O grupo é um estúdio de criação e produção muito intensa, de produção volumosa. Nós somos o único streaming com conteúdo tão variado. Nosso catálogo tem mais de 450 produções. Não existe por aí um acervo deste tipo tão organizado, com toda essa riqueza. Esse é o nosso diferencial. A versão do Curta!On na internet terá busca até por palavras, por diálogo ou narração porque colocamos a lista de diálogo ou narração no banco de dados”. Assim, consegue atender os interesses até dos espectadores mais exigentes. Mas nem todos estão no mesmo ritmo.
“A produção de conteúdo original com certeza está nos nossos planos, mas não para os próximos 18 meses. Por enquanto, nosso foco está no plano de expansão de escala agressiva, comprando e tendo os melhores filmes do mundo, semana a semana. Quando concluir esse período e chegar no número projetado – estimamos mais de 6 milhões de assinantes em julho de 2022 – é que vamos pensar nisso, primeiro com documentários, curtas, e depois ficção. Por enquanto, foco no crescimento da base de usuários e na estruturação da nossa curadoria”, revela Beauchamps. Já o diretor da Supo Mungam Plus é ainda mais radical: “no momento, nosso objetivo é apoiar filmes de diretores independentes que não chegam no Brasil. Nosso foco é esse. Nem devemos investir em produção nacional tão cedo”, afirma.
Estamos interessados é em usar nossa experiência e dados pra criar um modelo de financiamento para os criadores e produtoras
A Sofá Digital, por outro lado, tem se organizado nesse sentido – inclusive, já lançou no mercado seus primeiros longas. “O que a gente quer com esse modelo é mais estrutura. Estamos interessados é em usar nossa experiência e dados pra criar um modelo de financiamento para os criadores e produtoras. Usar essa expectativa de produzir coisas, e garantir que a propriedade intelectual vai ficar com o criador. Liberdade para poder fazer produtos de diferentes nichos. Existem bases de fãs de todos os tipos. E fazer que esse conteúdo seja licenciado para outras plataformas. Queremos investir cada vez mais nisso, mas sem ser seletivo. Estamos trabalhando na construção de um fundo, pois somos um agregador, e precisamos ter escala. Como a gente trabalha com bastante tecnologia, a relação direta com as plataformas nos permite pensar em um modelo de crédito e de acesso ao capital que permita financiar produtos locais. Ainda trabalhos com orçamentos baixos, mas vamos aumentando. Vamos gastar o essencial, trazer os talentos para participar dos resultados. À medida que formos aprendendo, teremos mais chances”, adianta Fábio Lima.
Ele aproveita também para analisar suas primeiras produções. “A Garota Invisível (2020), ou os filmes do Luccas Neto, que acompanhamos desde o começo, são alguns exemplos. No último ano teve também a estreia como atriz da Viih Tube, o Amiga do Inimigo (2020). Foi um modelo que o criador estava mais responsável pela parte criativa. A Garota Invisível foi o começo de um novo formato. Diferente dos outros, que são influencers, com redes de fãs muito maiores, e consequentemente, um poder de convencimento maior, com conversão muito forte. Esse filme não teve isso, foi um lançamento tradicional, digamos. Se assemelhou ao Cinderela Pop (2019), um ano antes. O comportamento no digital é parecido. Acertamos no nicho que a gente queria. O desenho de audiência, com a quantidade de dados que a gente tinha, conseguimos saber o que esperar. Fomos buscar essa audiência. Pra um filme sem cinema, sem divulgação, foi mais do que bom”, afirma.
Expectativas para 2021?
“O que queremos é crescer a base dentro da nossa proposta de valor, sem nunca perder a nossa essência. Filmes de alta qualidade, sempre em primeiro lugar. Criação de uma comunidade de cinema cada vez mais forte. Assistir, mais do que procurar. Esse é o nosso plano para 2021”, finaliza Bruno Beauchamps, que há pouco migrou a Filme Filme para um novo formato, com 20% do conteúdo gratuito, no qual há inserções publicitárias de terceiros, e 80% destinado apenas aos assinantes pagos. Assim, acredita, o espectador curioso, mas ainda não seguro, poderá conhecer e testar a plataforma sem gasto algum. E aprovando, o passo seguinte natural seria a assinatura.
A proposta da Supo Mungam Plus é parecida: “Continuar resistindo. Oferecer conteúdos cada vez mais diversificados, que não tem acesso em outro veículo. Melhorar a cada momento, com novas funções para plataforma”. O streaming é o futuro para Pedro H. Leite, e todas as suas fichas estão nessa aposta. Já Julio Worcman é mais pragmático: “quem espera não alcança. Vamos construindo nosso dia a dia, fazendo refresh, comemorando as vitórias, as conquistas e a aceitação da nossa curadoria e da difusão pelo público e pelos clientes”. O hoje é que irá determinar o amanhã, portanto.
Filmes de alta qualidade, sempre em primeiro lugar. Criação de uma comunidade de cinema cada vez mais forte
Por fim, Fábio Lima aumenta o nível dessas expectativas: “Vem muita novidade por aí. Expectativa em relação ao mercado é enorme, pois agora é que, enfim, conseguiremos alguma certeza. Há muita coisa acontecendo. É difícil prever certeza, mas 2021 vai ser um ano agitado. O segundo semestre vem com tudo, com a cara do que será o mercado daqui pra frente. Esse ano vai definir a cara do mercado da próxima década”, finaliza. Como se percebe, a turbulência continua. E ainda há muito pela frente até que alguma confirmação se torne mais concreta. Mas uma coisa é certa: essa vai ser uma revolução boa de se acompanhar de perto!
P.S.: Houve tentativas de contatos com outras plataformas. Netflix e Telecine afirmaram não terem representantes disponíveis para esse tipo de conversa. A HBO simplesmente nos mandou um breve comunicado, declinando do convite.
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