INDICADOS:
- Erik Aadahl e Ethan Van der Ryn, por Argo
- Eugene Gearty e Philip Stockton, por As Aventuras de Pi
- Paul N. J. Ottosson, por A Hora Mais Escura
- Per Hallberg e Karen M. Baker, por 007 – Operação Skyfall
- Wylie Stateman, por Django Livre
Esta categoria foi criada, em 1963, com o nome de Efeitos Sonoros, numa relação com a igualmente revolucionária Efeitos Visuais, correspondendo a um avanço da tecnologia. Referem-se aos sons – excetuando-se os diálogos – produzidos por pessoas, animais ou objetos dentro ou fora de cena. Serve para pontuar o aspecto visual em sincronia e impacto, aumentando sua percepção pelo público. É uma técnica empregada principalmente em filmes grandiosos, com muita pós-produção e que servem no sentido de colaborar na criação daquele universo proposto pela obra, seja ele ficcional ou não.
A principal referência nessa categoria é a premiação prévia da Motion Picture Sound Editors, que neste ano reconheceu os seguintes longas: Detona Ralph (animação), Last Call at the Oasis (documentário), Ferrugem e Osso (Filme Estrangeiro), Os Miseráveis (musical), 007 – Operação Skyfall (efeitos sonoros) e As Aventuras de Pi (que ganhou em duas categorias, em edição de música e edição de diálogos). Como somente dois destes seis premiados são finalistas também no Oscar, fica um pouco mais tranquilo apontar qual é o favorito neste ano.
Favorito: As Aventuras de Pi
A dupla responsável pelo incrível trabalho verificado no longa de Ang Lee ganhou no ano passado, por A Invenção de Hugo Cabret, e possui todas as condições de repetir o feito neste ano. Além da vitória no MPSE, este trabalho foi indicado ainda ao BAFTA e ao Satellite – no entanto, como estas duas premiações não fazem a mesma separação que o Oscar faz nas categorias de Som, em ambos os casos o premiado foi Os Miseráveis, que, inexplicavelmente, ficou de fora desta lista!
Torcida: 007 – Operação Skyfall
Premiado no MPSE em Efeitos Sonoros e indicado ainda em Diálogos e em Música, é um dos grandes trabalhos deste ano neste quesito, e seu reconhecimento é mais do que justo. Além do mais, é a mesma dupla já premiada com o Oscar por O Ultimato Bourne (2007) – Per Hallberg ganhou ainda por Coração Valente (1995). Com a exclusão de obras que mereciam estar presente, como Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge, Prometheus, Os Vingadores e O Hobbit: Uma Jornada Inesperada, todos donos de impressionantes trabalhos de edição de som, uma conquista do agente secreto James Bond serviria também para coroar os 50 anos desta vitoriosa franquia!
Azarão: A Hora Mais Escura
Completamente ignorado pela premiação do Motion Picture Sound Editors, em que não foi indicado a nenhuma das categorias disponíveis, até apresenta um trabalho competente, porém longe de ser marcante ou revolucionário. Paul N.J. Ottosson ganhou o Oscar, o BAFTA e o prêmio do Cinema Audio Society por Guerra ao Terror (2008), mas dessa vez sua presença entre os finalistas só pode ser explicada por uma boa vontade em relação ao filme, e nada mais.
Esquecido: Os Miseráveis
Premiado em Som pela Cinema Audio Society, no BAFTA e no Satellite Award, ganhou também no Motion Picture Sound Editors na categoria de Musical, concorrendo com filmes como A Escolha Perfeita e Rock of Ages (ambos que passaram longe das escolhas do Oscar). No entanto, sua ausência aqui foi sentida, principalmente por se tratar de uma obra musical extremamente bem sucedida, em que os efeitos e a edição de som fizeram toda a diferença. Favorito em Som, acabou inexplicavelmente de fora nesta categoria-irmã!
As análises dos indicados nas demais categorias você confere no Especial Oscar 2013!
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