INDICADOS:
- A Hora Mais Escura, por Mark Boal
- Amor, por Michael Haneke
- Django Livre, por Quentin Tarantino
- Moonrise Kingdom, por Wes Anderson e Roman Coppola
- O Voo, por John Gatins
Três concorrentes ao Oscar de Melhor Filme são os principais postulantes à estatueta de Melhor Roteiro Original na festa da Academia deste ano. Curiosamente, nenhum deles tem grandes chances de levar o mais cobiçado prêmio da noite, sendo mais provável que o vencedor esteja na outra categoria de roteiros, os adaptados. No entanto, diferente desta categoria irmã, temos alguns peso-pesados vencedores de Oscar concorrendo em Roteiro Original. É o caso de Quentin Tarantino, vencedor por Pulp Fiction – Tempo de Violência (1995), e lembrado pelo trabalho em Bastardos Inglórios (2010). Da mesma forma, Mark Boal já recebeu a estatueta por Guerra ao Terror (2009). Juntam-se a esses dois premiados roteiristas Wes Anderson (já indicado por Os Excêntricos Tenenbauns, 2002) e Michael Haneke, o provável vencedor do Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira de 2013. O único um tanto deslocado é John Gatins, quem assina O Voo, ocupando uma vaga que poderia muito bem ter ido para Paul Thomas Anderson, por O Mestre, ou mesmo para Rian Johnson, do interessante Looper: Assassinos do Futuro.
Favorito: Está mais do que na hora de Quentin Tarantino levar seu segundo Oscar para a casa. Com um trabalho que, ao mesmo tempo, é sangrento, divertido e cheio de referências, Django Livre merece conquistar este importante prêmio, servindo também de consolação pela ausência do cineasta na categoria de direção.
Torcida: “I like the way you die, boy”; “Gentlemen, you had my curiosity. But now you have my attention”; “Our mutual friend has a flair for the dramatic”; Precisa dizer mais? Django Livre! Ah, e o “D” é mudo.
Azarão: Ainda que merecesse outras indicações, a única lembrança da Academia para o belo filme de Wes Anderson Moonrise Kingdom foi o roteiro original, co-assinado com Roman Coppola. Ainda que não chegue perto de Os Excêntricos Tenenbauns (2001) ou Três é Demais (1998), filmes anteriores e verdadeiras obras-primas do cineasta, Moonrise Kingdom é um adorável longa-metragem que traz toda a “esquisitice” (no bom sentido) do cineasta em questão.
Esquecido: Paul Thomas Anderson foi praticamente ignorado pela Academia em 2013, com seu filme O Mestre, recebendo apenas (merecidas) indicações para o elenco. Caberia mais uma lembrança nesta categoria, visto que – como dito anteriormente – O Voo poderia muito bem ceder lugar a um trabalho de maior corpo, como é o caso de P.T. Anderson.
As análises dos indicados nas demais categorias você confere no Especial Oscar 2013!
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