INDICADOS:
- Bill Westenhofer, Guillaume Rocheron, Erik De Boer e Donald Elliott, por As Aventuras de Pi
- Cedric Nicolas-Troyan, Phil Brennan, Neil Corbould e Michael Dawson, por Branca de Neve e o Caçador
- Joe Letteri, Eric Saindon, David Clayton e R. Christopher White, por O Hobbit: Uma Jornada Inesperada
- Janek Sirrs, Jeff White, Guy Williams e Daniel Sudick, por Os Vingadores
- Richard Stammers, Trevor Wood, Charley Henley e Martin Hill, por Prometheus
Este é apenas o terceiro ano seguido em que cinco produções são indicadas em Melhores Efeitos Visuais – até então, apenas três eram lembradas ou ainda menos, dependendo do ano em questão. É nesta categoria que vemos a tecnologia sem precedentes de Hollywood, em que nos deparamos com figuras fantásticas ou recriações minuciosas do passado. Já foram premiados os trabalhos impressionantes da Industrial Light and Magic em Star Wars: Episódio IV – Uma Nova Esperança (1977), O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final (1991) e Jurassic Park – O Parque dos Dinossauros (1993); a Weta Digital pela sua acachapante visão da Terra Média em O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel (2001) e King Kong (2005); E, mais recentemente, os deslumbramentos visuais de Avatar (2009), A Origem (2010) e A Invenção de Hugo Cabret (2011), todos postulantes ao principal prêmio da Academia, embora nenhum tenha conseguido levar pra casa a estatueta de Melhor Filme. É raro isso acontecer. O Senhor dos Anéis – O Retorno do Rei (2003), Gladiador (2000) e Titanic (1997) são um dos poucos a conseguirem os dois prêmios.
Uma curiosidade interessante – e talvez vergonhosa para a Academia – é que o Oscar de Melhores Efeitos Visuais foi o único recebido por Stanley Kubrick durante sua carreira. O hoje clássico 2001 – Uma Odisseia no Espaço (1968) foi indicado a apenas 4 prêmios da Academia (dentre eles, Melhor Diretor, Roteiro e Direção de Arte), mas acabou recebendo apenas a honraria pelos efeitos especiais. Kubrick, obviamente, não estava lá para receber o prêmio.
Neste ano, temos na disputa Prometheus (lembrando que Alien recebeu o prêmio em 1979), O Hobbit (a trilogia O Senhor dos Anéis venceu nos três anos consecutivos, em 2001, 2002 e em 2003), Os Vingadores (se vencesse, faria companhia ao Homem-Aranha 2, que recebeu o Oscar em 2004, pela continuação dirigida por Sam Raimi), Branca de Neve e o Caçador e, finalmente, o deslumbrante As Aventuras de Pi.
Favorito: Não apenas pelo visual magnífico, mas também por ajudar a contar a história, o franco favorito na categoria é As Aventuras de Pi, de Ang Lee. Vencedor do prêmio da Sociedade dos Efeitos Especiais este ano, o cineasta revelou que teve que provar que o tigre Richard Parker não era real, o que seria um dos maiores elogios que poderia receber. Difícil não sair com esta estatueta da festa.
Torcida: As Aventuras de Pi
Azarão: Ainda que tenha faturado bilhões durante sua passagem fenomenal pelos cinemas, recebendo elogios do público e da crítica, prêmios para Os Vingadores não foram muitos. Recebeu nesta mesma categoria os louros no Hollywood Film Festival, e nada mais que isso. Se vencesse, traria mais uma vitória merecida para os heróis da Marvel. Mas isso parece ser uma tarefa menos provável do que ver Tony Stark trabalhando em equipe.
Esquecido: O pretenso épico A Viagem, dos irmãos Wachowski e de Tom Tykwer, ainda que tenha dividido opiniões sobre suas qualidades nas diversas histórias que se propõe a contar, tem efeitos visuais interessantes, que recriam o passado e imaginam o futuro. Aos detratores, que pensariam neste longa-metragem como um trabalho muito fraco para concorrer ao Oscar, basta lembrar que nesta categoria já foram indicados Transformers (2007), Poseidon (2006), Pearl Harbor (2001) e, pasmem, A Bússola de Ouro (2007) inclusive recebeu a estatueta.
A análise dos indicados nas demais categorias você confere no Especial Oscar 2013!
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