INDICADOS
- Craig Hammack, Jason Snell, Jason Billington e Burt Dalton, por Horizonte Profundo
- John Knoll, Mohen Leo, Hal Hickel e Neil Corbould, por Rogue One: Uma História Star Wars
- Robert Legato, Adam Valdez, Andrew R. Jones e Dan Lemmon, por Mogli: O Menino Lobo
- Stephane Ceretti, Richard Bluff, Vincent Cirelli e Paul Corbould, por Doutor Estranho
- Steven Emerson, Oliver Jones, Brian McLean e Brad Schiff, por Kubo e as Cordas Mágicas
Como em outras categorias técnicas, os indicados ao Oscar de Melhores Efeitos Visuais são selecionados por um comitê executivo, especialista no assunto. Depois de avaliar os 10 possíveis nomeados, o grupo surpreendeu muitos por incluir na lista final uma animação e um filme de ação, ambos que apareciam na aposta de quase ninguém. Ainda assim, é uma categoria interessante, na qual muita coisa pode acontecer, começando pelos dois principais concorrentes: Mogli: O Menino Lobo (2016) e Rogue One: Uma História Star Wars (2016).
Despontando na frente da corrida, Mogli: O Menino Lobo apresenta avanços nas tecnologias de efeitos introduzidas por James Cameron em Avatar (2009), ficção que venceu na mesma categoria anos atrás. Em contrapartida, Rogue One: Uma História Star Wars quebraria um hiato de quatro décadas desde que a franquia foi premiada pelos efeitos visuais, com Star Wars: Episódio IV – Uma Nova Esperança (1977).
Com menor força aparece Doutor Estranho (2016), que faz uso de artifícios digitais de maneira soberba, porém parece reciclar recursos já apresentados antes em A Origem (2010), de Christopher Nolan. Por fim, Kubo e as Cordas Mágicas (2016) e Horizonte Profundo (2016) correm por fora, cada um com méritos suficientes para estarem representados neste Oscar. Vamos às nossas apostas:
FAVORITO/TORCIDA: Mogli: O Menino Lobo
A história de Mogli já havia sido eternizada na animação da Disney, mas o que a produção de Jon Favreau faz está além de qualquer expectativa para uma adaptação em live action. Com apenas um ator real interagindo com cenários e personagens digitais, o longa consegue tornar críveis todas as paisagens da selva indiana com maestria, assim como integrar o protagonista com belíssimos animais que sequer estão em cena, como a pantera Bagheera e o tigre Shere Khan. O deleite visual foi tão magistral que o longa dirigido por Andy Serkis baseado nas aventuras de Mogli, Jungle Book (2018), teve sua estreia adiada em quase dois anos.
AZARÃO: Rogue One: Uma História Star Wars
Como se não fossem suficientemente eficientes, os efeitos visuais desta nova guerra nas estrelas ousam ao recriar digitalmente os personagens interpretados por Peter Cushing e Carrie Fisher – e o resultado é assustadoramente louvável. A história de Jyn Erso depende majoritariamente de efeitos visuais de ponta e o resultado aqui não poderia ser mais feliz. As chances aumentam também quando consideramos que seus técnicos possuem outros Oscars na bagagem, por filmes como Piratas do Caribe: O Baú da Morte (2006), Gravidade (2010) e Gladiador (2006).
FEITO HISTÓRICO: Kubo e as Cordas Mágicas
A última vez que uma animação concorreu ao Oscar de efeitos visuais foi no início dos anos 1990, com O Estranho Mundo de Jack (1993). Na época, sequer havia a categoria de Melhor Animação, o que torna ainda mais louvável o feito desta encantadora produção dos estúdios Laika.
ESQUECIDOS: A Chegada e Animais Fantásticos e Onde Habitam
Não foi desta vez, mas A Chegada (2016) e Animais Fantásticos e Onde Habitam (2016) eram fortes concorrentes que não conseguiram uma indicação, apesar de estarem na lista do comitê de 10 possíveis nomeados. Entre os outros esnobados para o Oscar de Efeitos Visuais, estes que sequer chegaram na etapa mais acirrada, estão Deadpool (2016) e Warcraft (2016).
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