O sindicato da classe, o Visual Effects Society, tem, em sua premiação anual, nada menos do que 24 categorias – a mesma quantidade do Oscar, por exemplo. Porém, eles não reconhecem apenas a excelência em cinema, mas também em televisão e em publicidade. Na área cinematográfica, para sermos mais específicos, há 15 disputas, e entre elas foram premiados títulos como Homem-Aranha no Aranhaverso e Máquinas Mortais – que não chegaram a ser considerados pela Academia – e outros como Vingadores: Guerra Infinita, Jogador Nº 1 e O Primeiro Homem – que estão nessa disputa por aqui. Mas será que apenas a opinião dos técnicos deve ser levada em conta? E o que dizer das associações de críticos espalhadas por todos os Estados Unidos? Quem tem mais chances – e quem nem devia estar por aqui? Confira as nossas apostas!
Indicados
Vingadores: Guerra Infinita, de Dan DeLeeuw, Kelly Port, Russell Earl, Dan Sudick
Campeão de indicações ao prêmio da Visual Effects Society, o sindicato da classe, Vingadores: Guerra Infinita ganhou em quatro das seis categorias que disputava: Efeitos Visuais em Filme Photoreal, Personagem Animado em Filme Photoreal (Thanos), Efeitos Simulados em Filme Photoreal (Titan) e Composição em Filme Photoreal (Titan). Além disso, foi escolhido como dono dos melhores efeitos visuais pelos críticos de Washington, St. Louis, Los Angeles, Denver e Nevada. Sem falar que concorreu ao Bafta, Critics Choice e Satellite. Ou seja, tem o aval dos profissionais da área e também dos críticos especializados, o que o faz uma aposta quase segura de vitória.
Jogador Nº 1, de Roger Guyett, Grady Cofer, Matthew E. Butler, David Shirk
Premiado em duas das cinco categorias a que fora indicado no Visual Effects Society Awards, o longa dirigido pelo mago Steven Spielberg – o que já uma grife e tanto que não pode ser desprezada – foi indicado nessa categoria também ao Bafta, ao Awards Circuit Community, ao Critics Choice, ao International Online Cinema Awards, ao Satellite e às premiações dos críticos de Denver, Florida, Los Angeles, Carolina do Norte e St. Louis, tendo sido premiado pelos críticos de Las Vegas e de San Diego. Ou seja, chances possui – e muitas. Mas conseguirá fazer frente a um filme que arrecadou mais de US$ 2 bilhões nas bilheterias de todo o mundo?
Han Solo: Uma História Star Wars, de Rob Bredow, Patrick Tubach, Neal Scanlan, Dominic Tuohy
Alguém pode explicar o que o mais frustrante de todos os títulos dessa nova era da saga Star Wars a partir do comando da Disney está fazendo com uma indicação ao Oscar? Problemático em sua realização e fracasso nas bilheterias, Han Solo: Uma História Star Wars garantiu sua presença entre os finalistas da Academia empurrado pelo apoio do sindicato – que lhe concedeu três indicações, ainda que não tenha ganhado nenhuma. E deverá permanecer assim, com o ranking zerado de conquistas – até porque não as merece, de qualquer forma.
Pantera Negra, de Geoffrey Baumann, Jesse James Chisholm, Craig Hammack, Daniel Sudick
Indicado em nada menos do que sete categorias – inclusive a Melhor Filme – Pantera Negra falhou em figurar numa das mais óbvias, que era essa, a de Melhores Efeitos Visuais. A impressão é de que só poderia entrar um título da Marvel, e como o reino de Wakanda já estava por todo o lugar, aqui deixou o espaço para os irmãos Vingadores. Bobagem, pois ambos poderiam estar, tranquilamente, nesta disputa. O longa dirigido por Ryan Coogler, afinal, ganhou o Bafta, o Satellite e o Critics Choice, três premiações que, quando em conjunto, possuem bastante relevância junto à indústria de Hollywood. Ficaram de fora, ainda, Missão: Impossível – Efeito Fallout e O Retorno de Mary Poppins (indicados ao Critics Choice) e Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald (indicado ao Bafta e ao Satellite).
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