Nas premiações da temporada 2017/2018, quanto às animações, só deu Homem-Aranha no Aranhaverso, tanto que o filme levou para casa, entre tantas láureas, o Annie Awards, o Globo de Ouro e o Oscar. É pouco ou quer mais? O protagonista da trama é Miles Morales, jovem de ascendência latina que descobre possuir os poderes antes atribuídos apenas a Peter Parker. Além disso, na luta contra o Rei do Crime, ele vai se deparar com a existência de múltiplas realidades, das quais saem extraordinários diversos, como o Homem-Aranha Noir, o Porco-Aranha, a Garota-Aranha e um Peter Parker fracassado, desgostoso quanto à sua existência como homem e super-herói. Os diretores Bob Persichetti, Peter Ramsey e Rodney Rothman utilizam muito bem a metalinguagem, principalmente no sentido de expressar a sintaxe e a semântica dos quadrinhos na seara cinematográfica. São, por exemplo, comuns as imagens reticuladas, próprias da nona arte. Embora subaproveite os ótimos coadjuvantes, concentrando-se na jornada do menino auxiliado pelo veterano que precisa se reinventar, Homem-Aranha no Aranhaverso é uma aventura divertida que, sem dúvida, apresenta caminhos curiosos.
:: Média 7,4 ::
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