20190709 o espetacular homem aranha electro papo de cinema

Se o primeiro filme da fase Andrew Garfield/Marc Webb foi bem, obrigado, ainda que tenha passado longe da unanimidade, O Espetacular Homem-Aranha 2: A Ameaça de Electro demonstrou fragilidades que colocaram um fim precoce nessa segunda etapa do aracnídeo nos cinemas. Vamos combinar que há um par de momentos intensos no longa, o principal deles dizendo respeito à decisão que muda o destino do amor bem desenhado na telona. Mas, para começo de conversa, o vilão da produção simplesmente não funciona. Max Dillon (Jamie Foxx), um engenheiro da Oscorp, se transforma em Electro, o temível antagonista que pode fazer frente ao jovem que ainda compreende que grandes poderes, efetivamente, trazem grandes responsabilidades. Rino (Paul Gimatti) aparece como uma mera distração preliminar. Assim, se subaproveita uma figura importante dos quadrinhos.  Embora a arrecadação global tenha sido bastante satisfatória, algo na casa dos US$ 710 milhões, o desempenho não foi suficiente para abrandar as críticas negativas e o super-herói, quem diria, foi escanteado justamente no período em que seus congêneres tomavam de assalto as bilheterias do mundo todo. Isso apenas mudaria com o acordo entre Marvel e Sony.
:: Média 5,1 ::

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Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.