O revival de Jurassic Park com Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros (2015) pode até ter feito um grande sucesso nas bilheterias, mas o longa, em si, não causou muito impacto. Ainda mais pelas cenas mornas de ação e o famigerado salto alto de Bryce Dallas Howard. Não que sua continuação seja magnífica. A história dos dinos tendo de ser resgatados de uma ilha com um vulcão entrando em erupção, sendo comercializados de forma clandestina, não tem algo de original. Nem com a inserção de clones humanos, o que poderia expandir mais o roteiro, porém fica no meio do caminho. O que vale aqui é o retorno dos carismáticos Owen Grady (Chris Pratt) e Claire Dearing (Bryce Dallas Howard) ao lado de outros novos personagens (como o de James Cromwell, em participação especial, porém descartável) e, especialmente, a direção do espanhol J.A. Bayona, especialista no gênero de ação e cinema fantástico graças a títulos como Sete Minutos Depois da Meia-Noite (2016), O Impossível (2012) e O Orfanato (2007). Bayona entende do riscado, criando um clima de suspense que antecipa cada sequência bombástica de ataque dos animais pré-históricos, criando cenas extremamente divertidas que elevam o patamar do segundo episódio deste “Parque dos Dinossauros New Generation”. É o título mais próximo da criação original de 1993 comandada por Steven Spielberg. Inclusive, referências não faltam ao diretor, mostrando respeito de Bayona pelo trabalho criado, o que nos faz esquecer de vez as bobagens perpetuadas pelas sequências da trilogia original. Vai mudar o gênero? Não. Merece entrar como um dos grandes filmes de ação do ano? Também está longe disso. Mas entretém o bastante para valer o ingresso e garantir a medalha de prata no nosso ranking.
:: Média 6.6 ::
:: Confira na íntegra a crítica de Robledo Milani ::
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